Quando os homens são responsáveis

A Gazeta de Vargem Grande encerra sua última edição de 2017 com três entrevistas de pessoas responsáveis por duas instituições muito caras aos vargengrandenses, o Hospital de Caridade e a Prefeitura Municipal. Tanto o prefeito quanto o provedor cuidam de instituições responsáveis pelo bem estar do cidadão vargengrandense que por direito demanda que suas necessidades básicas sejam providas pelo Estado, como saúde, educação, segurança, lazer, cultura, esporte, dentre outras necessidades humanas. Assim, tanto a prefeitura como o hospital têm fundamental papel no dia a dia e no futuro de cada homem, mulher, criança ou idoso que mora no município.
Tal é a responsabilidade de ambos, que mais de 40 mil pessoas dependem de suas atitudes como administradores da coisa pública, pois ambos não são proprietários de nada, o prefeito ainda recebe um subsídio para governar a cidade, mas o provedor não ganha nenhum vintém para assumir cargo de tão grande vulto – embora o hospital tenha um caráter privado em sua constituição, ele sobrevive com verbas públicas e sua função é social.
Como gestores, devem administrar cada centavo gasto com zelo e austeridade, pois as demandas são muitas, o deficit é enorme, entrando bem menos dinheiro do que necessitam para arcar com as despesas do dia a dia, sem falar na necessidade constante de investimentos, pois caso isso não ocorra, a entidade que dirigem certamente ficará sucateada e não atenderá aos seus objetivos, não prestará os melhores serviços e como sempre, os mais atingidos serão os mais pobres, os que estão na mais baixa escala de riqueza da sociedade vargengrandense.
Outra característica interessante tanto do provedor como também do prefeito, é que eles são eleitos, escolhidos para executar a tarefa de comandar estes dois importantes símbolos da cidade. Daí decorre a responsabilidade de quem os coloca no cargo. Nunca é tarde dizer que do couro sai a correia. Se quem escolhe seus dirigentes não o fizer com sabedoria, certamente vai sofrer as consequências desta escolha mal feita.
Apesar da crise na qual passa o Hospital de Caridade, o provedor que sai, Wilson Secco, cumpriu com seu papel, manteve a entidade mesmo tendo que arcar com o repasse de R$ 9,42 do SUS para atender a diária de um doente com cinco refeições e todo serviço de hotelaria e enfermagem. Neste caso, é no governo federal que reside a falta de competência. O novo provedor que deve assumir, vem com vontade de zerar o deficit e gerir a entidade como uma empresa sólida. Todos torcem para que Wagner Cipolla use suas habilidades de administrador e faça do hospital, um orgulho da cidade.
Quanto ao prefeito Amarildo Duzi Moraes, ao pagar a maior parte da dívida que herdou e domar a séria crise administrativa que recebeu, demonstra sua responsabilidade com o dinheiro público, com o bem maior da população que lhe deu uma votação maciça e espera dele e de sua equipe, nos próximos anos, trabalho intenso e que use de todas suas habilidade políticas para atender os mais vulneráveis com serviços à altura dos que, com muito sacrifício, pagam seus impostos e querem no mínimo, um retorno com qualidade.

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