Obras para conter erosão ficarão em R$ 2 milhões

Prefeito participaou de encontro na Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos. Foto: Reprodução Facebook

A enorme erosão que ameaça casas dos Conjuntos Habitacionais Alceu Morandin e Antônio Ribeiro Filho pode começar a a ser recuperada em breve. Conforme uma postagem feita prefeito Amarildo Duzi Moraes (PSDB) em sua página do Facebook, durante uma audiência realizada em São Paulo, a prefeitura solicitou o recurso para a execução do projeto de recuperação da voçoroca elaborado pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), estimado em R$ 2 milhões. A divulgação dessa reunião e dos assuntos tratados não foi feita por nenhum canal de comunicação oficial da prefeitura.
Segundo o publicado pelo prefeito, a audiência realizada no dia 7 de fevereiro foi com o secretário de Recursos Hídricos do Estado, Benedito Braga, marcada pelo deputado estadual Barros Munhoz (PSDB) e contou ainda com a presença do Superintendente do DAEE, Ricardo Daruiz Borsari.
Na ocasião, Amarildo solicitou os recursos necessários para a execução da obra, que segundo o projeto do DAEE, está avaliada em cerca R$ 2 milhões. “Deixamos a reunião muito otimistas, pois o secretário e o deputado Barros Munhoz vão conversar com o governador e solicitar o seu autorizo para a obra”, destacou o prefeito.

Erosão

O problema da erosão começou em 2010, com o início das obras dos conjuntos habitacionais. Ao que tudo indica, a drenagem da rede de galerias de águas pluviais foi direcionada para uma área próxima às obras. Com o passar do tempo, a ação da água foi carreando a terra, abrindo um buraco, que atualmente possui proporções gigantescas, com mais de 20 metros de profundidade, 52 metros de largura e mais de 150 metros de comprimento.
O avanço da erosão é nítido e pode ser verificado por imagens de satélite obtidas por programas como o Google Earth. Ela tem se aproximado das casas dos conjuntos habitacionais, colocando a segurança desses moradores em risco. Em 2013, a erosão estava a 138 metros da primeira casa da Cohab, Já em 2016, a voçoroca já estava a menos de 50 metros do imóvel.
O material carreado pela erosão aterrou ainda três açudes de uma propriedade rural na área, o que motivou a família a acionar a prefeitura na Justiça, logo no início da erosão, há alguns anos e já obteve decisões liminares favoráveis. O Ministério Público também ingressou com uma ação contra a prefeitura para a solução do problema.
Na Câmara, o então vereador e atual vice-prefeito José Roberto Rotta (PPS) alertou em 2016 sobre o risco que os moradores corriam. No ano passado, a área foi cercada e recebeu placas de alerta sobre o perigo da erosão.

Prefeito participaou de encontro na Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos. Foto: Reprodução Facebook

 

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