Pagamento do reembolso do transporte dos universitários é debatido na Câmara

A demora no pagamento do reembolso do transporte dos estudantes de Vargem que cursam o ensino superior em faculdades da região voltou a ser discutido pelos vereadores na Câmara, na sessão do dia 7 de maio.
O vereador Alex Mineli (PRB) questionou a prefeitura por requerimento aprovado por unanimidade se procede a informação que o prefeito Amarildo Duzi Moraes (PSDB) vai propor uma negociação do valor devido referente ao primeiro semestre de 2017, que ainda não foi pago.
Canarinho (PSDB) também cobrou providências junto ao Executivo e compartilhou com os colegas, a resposta do prefeito às perguntas que fez sobre o tema. De acordo com ele, Amarildo informou que o número total de alunos com direito a receber o reembolso referente a 2016 eram de 694 estudantes. Destes, 520 já receberam após negociar os valores com a prefeitura e aceitarem receber uma á vista, mas uma quantia 50% menor ao que deveriam. Restam 174 a pagar, que totaliza R$ 169.520,00.
A prefeitura informou que estão sendo empenhados valores para cobrir o subsídio do primeiro semestre de 2017. O prefeito já adiantou que o município não tem como arcar com este valor de uma única vez e que serão empenhados os montantes de acordo com a disponibilidade de caixa.
Por sua vez, Alex lembrou que os estudantes vivem situação delicada, já que muitos trabalham, estudam e precisam ainda dar conta do financiamento para pagar a faculdade, contando assim com o reembolso do transporte. Lembrou o vereador que caso o prefeito não pague integralmente, muitos estudantes irão à Justiça, o que poderá aumentar os gastos da prefeitura.
A Gazeta questionou à prefeitura sobre o tema, mas não obteve retorno.

Fernando criticou polêmica sobre feriado

Ao final da sessão de segunda-feira, o presidente da Câmara, Fernando Corretor (PRB), se posicionou a respeito de uma nota publicada na coluna Painel da Gazeta, referente ao fato da presidência da Casa ter concedido ponto facultativo aos servidores do Legislativo no dia 30 de abril, que acabou emendando com o feriado.
No texto da nota, o jornal mencionava a insatisfação do vereador Canarinho, que externou aos colegas na ocasião seu posicionamento contrário à medida, afirmando que enquanto toda a população vargengrandense trabalhava normalmente no dia 30, a Casa do Povo “emendou” o feriado. A informação repercutiu em grupos de discussão sobre a cidade no Facebook e gerou um debate sobre o tema.
De acordo com Fernando, a nota do jornal e os comentários das redes sociais foram “infelizes”, disse a Canarinho que as atribuições administrativas da Câmara e seu funcionamento são privativas do presidente. “Quando o senhor for presidente, faça de seu modo”, disse.
Fernando explicou que determinou à administradora da Câmara que pesquisasse na região e que praticamente todas as Câmaras permaneceram fechadas no dia 30, como em São José, Itobi, Grama, Aguaí, etc. Ressaltou ainda que não houve nenhuma irregularidade com o ponto facultativo.
Por fim, falou que se a prefeitura trabalhou no dia 30, respeita a posição do prefeito, mas ressaltou a independência dos poderes, destacou que o Legislativo está com seus trabalhos em dia, sem nada pendente ou urgente para justificar a abertura na véspera do feriado e que o Judiciário também não trabalhou na data.
A Gazeta procurou o vereador Canarinho, que reafirmou sua posição, mas disse que preferia não se manifestar sobre o caso.

 

 

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