Na região, sessões já são transmitidas

Em Aguaí, sessões são transmitidas desde 2010. Foto: Reprodução Internet

A reportagem da Gazeta de Vargem Grande apurou quais cidades fazem a transmissão ao vivo das sessões de Câmara.

Casa Branca

De acordo com o diretor geral da Câmara, Sérgio Scacabarozi, eles fizeram as transmissões até 2016, mas com a troca de presidentes da Câmara, em 2017 elas foram interrompidas e esse ano está seno feita uma licitação para que o serviço seja retomado. Sérgio falou que eram realizadas uma média de duas transmissões por mês, por cerca de R$ 1.000,00 mensais.
O Diretor avaliou que não há pontos negativos para a realização das transmissões e que a população cobra a divulgação das sessões. “As pessoas não vão às sessões, o público é muito raro. Com as transmissões, a população pode acessar de qualquer lugar o que gera maior interação da população com o Legislativo. A população fica sabendo o que o vereador pensa e faz. Transmissão ao vivo é uma tendência”, explicou.

Divinolândia

O gerente de Contadoria da Câmara divinolandense, Marcelo Rodrigo Cruz, falou à reportagem que eles realizam as transmissões por R$ 1.225,00 por mês. Neste valor está incluso o equipamento composto de três câmeras e um provedor de streaming, que custam R$ 650,00 mensais e o sérvio técnico que custa R$ 575,00 por mês.
Marcelo ponderou que muita gente não gosta de ir às sessões, então fazer as transmissões é uma maneira de colaborar com o acesso à informação e transparência. Porém, para ele, um dos pontos delicados da divulgação das sessões é que os vereadores precisam ter mais cautela com o que falam.

Aguaí

A reportagem conversou com Ednilson Caneschi, técnico de som, imagem, multimídia e informática da Câmara de Aguaí. Ele explicou que as transmissões na cidade são realizadas desde 2010. O presidente da Câmara daquele ano investiu em uma filmadora, que é usada até hoje, e em uma placa de captura, que foi substituída recentemente. Quem faz as transmissões é o próprio Ednilson, que é funcionário e faz as transmissões durante seu horário de trabalho, portanto, o custo da Câmara de Aguaí com as transmissões é nula.
O técnico falou que a filmadora, durante os oito anos, teve de ir para a manutenção apenas uma vez e que o custo da placa de captura comprada recentemente foi de R$ 8,000. Ele falou também que eles começaram a transmitir por uma plataforma streaming, mas que agora usam as plataformas Youtube e Facebook, que são gratuitas. Ele disse também que os vídeos inseridos nessas plataformas são desmonetizados.
Ednilson falou que não há pontos negativos em fazer as transmissões e que quando o custo da Câmara é alto, é preciso buscar diminuir a despesa e aproveitar os recursos gratuitos que existem atualmente.

São José do Rio Pardo

Em São José as transmissões são feitas pelo gestor de TI, Douglas Santos Ribeiro, por meio de um servidor streaming e pelo site da Câmara Municipal. Eles tentaram transmitir pelo Facebook, que é uma plataforma gratuita, mas ele observou que a plataforma possui um limite de transmissão de 4h, por isso resolveram continuar somente com o site da Câmara.
Nelson Crispim, Procurador Jurídico, falou à reportagem que terceirizaram a transmissão para a empresa Estado Virtual Soluções Corporativas Ltda por um ano. A empresa ficou responsável por colocar as transmissões na plataforma streaming e nas outras plataformas. A câmera que transmite as sessões é da Câmara de São José e o custo anual dos serviços prestados pela empresa é de R$ 3.300,00. Nelson informou também que fazem cerca de cinco anos que fazem as transmissões ao vivo das sessões de Câmara.

Itobi

Em Itobi a reportagem da Gazeta conseguiu apenas a informação de que não são feitas transmissões.

São Sebastião da Grama

A secretária Legislativa, Laís Fernanda Ferri, falou em entrevista que não são feitas transmissões ao vivo, mas sim, gravadas e depois disponibilizadas. Eles usam o Youtube e o site da Câmara como plataforma. Os vídeos não são monetizados e o equipamento é do jornalista local que tem contrato com a Câmara. Laís falou que o ponto positivo das transmissões é a interação da população com o Legislativo.

São João da Boa Vista

A Assessoria de Comunicação de São João respondeu à reportagem da Gazeta que as transmissões começaram a ser feitas em 2013 e atualmente são transmitidas pelo site da Câmara as sessões ordinárias, extraordinárias, solenes e audiências.
Falaram também que o custo de manutenção das transmissões, feita por uma empresa terceirizada é de R$ 512,00 por mês. “Desde o início até o momento foram investidos cerca de R$ 6.200,00 incluindo implantação, aquisição de câmeras, materiais e mão de obra, excluídos os R$ 512 mensais”, falou a Assessoria.
A Assessoria contou que a população aprova as transmissões e que o Legislativo sempre recebe pedidos para que as transmissões sejam feitas em mais plataformas digitais e que esse pedido está sendo analisado. Atualmente as transmissões são feitas por meio da TV Câmara, na página inicial do site www.saojoaodaboavista.sp.leg.br.
“As transmissões têm objetivo de dar mais transparência e acesso aos atos do Poder Legislativo; são uma forma de ampliar a participação popular, que tem aumentado nos últimos anos”, explicou a Assessoria.

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