Plano Diretor: oficinas discutiram problemas da cidade

Cerca de 50 pessoas participaram da oficina durante a audiência. Foto: Arquivo Pessoal

Durante a apresentação do diagnóstico da cidade feita pela equipe técnica da empresa Ultra Haus, da cidade de Belo Horizonte, que em parceria com a prefeitura municipal está elaborando o Plano Diretor do município, foi proposta a formação de duas turmas para discutir os problemas apresentados e também propor as soluções.

Participaram cerca de cinquenta pessoas, estando presente o prefeito Amarildo Duzi Moraes, o presidente da Câmara Fernando Ribeiro, os vereadores Célio Santa Maria, Carlos Eduardo Scacabarozi, Felipe Gadiani, Wilsinho Fermoselli e Laércio Anacleto, membros da equipe técnica e também do grupo de acompanhamento dos trabalhos, cidadãos e representantes das entidades.

Após a apresentação do diagnóstico dos problemas levantados envolvendo áreas como a saúde, educação, urbanismo, meio ambiente, saneamento básico e cultura, foi realizada uma oficina com a formação de vários grupos entre os presentes, sendo que um grupo trabalhou o território municipal, trazendo os problemas e potencialidades e as propostas para a vocação agrícola da cidade; as atividades industriais como as cerâmicas; propostas para os problemas envolvendo as áreas de risco e ausência de estudos que possa catalogar e georreferenciar nascentes e APPs-área de preservação permanente.

Também foram levantadas questões envolvendo a distribuição de água, o funcionamento do aterro sanitário e discutido o reduzido quadro técnico do departamento de Agricultura e Meio Ambiente e solicitado aos presentes as propostas para solucionar estes problemas.

Outros grupos discutiram o territorial urbano, como o crescimento do município e a conformação de eixo de crescimento da cidade nas direções norte e sul; a questão do perímetro urbano; os vazios urbanos; a ocupação de áreas de APP sujeitas a alagamentos; o transtorno gerado pelo tráfego de caminhões em vias públicas; área de erosão próxima à malha urbana dentre outros problemas urbanos.

A preservação do patrimônio cultural e histórico da cidade foi apontada; as irregularidades e buracos das vias públicas; as rampas de acesso em desconformidade com as normas de acessibilidade; calçadas e passeios com dimensões insuficientes para a circulação, arborização descontínua, inadequada ou insuficiente ao longo dos passeios, a desarticulação do sistema de planejamento e gestão municipal e a carência de agentes e mecanismos de fiscalização. Também apontou o diagnóstico, a deficiência ao conjunto da legislação urbanística e ambiental, dentre outras, que comprometiam a regulação e a fiscalização urbana e territorial.

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