Prefeitura ainda não vendeu terrenos para comprar área destinada a casas populares

Em julho de 2018, a prefeitura teve um projeto aprovado na Câmara autorizando a venda de 13 terrenos pertencentes à municipalidade. A Gazeta de Vargem Grande procurou a prefeitura no dia 18, perguntando quais destes imóveis foram vendidos e o valor total já arrecadado. Questionou ainda que a justificativa apresentada pelo prefeito Amarildo Duzi Moraes (PSDB) para a venda destes imóveis era a compra de área para a construção de casas populares e perguntou como está o processo de aquisição desta área.

De acordo com o respondido nesta semana pelo Executivo, até o momento, nenhum imóvel foi vendido, pois a grande parte deles está em processo de retificação de área junto ao Cartório de Registro de Imóveis. Um deles está em Área de Preservação Permanente (APP) e, portanto, não poderá ser vendido.

Após esse processo, será publicado o edital para a venda desses imóveis, o que a prefeitura acredita que deve ocorrer nos próximos 60 dias. Dessa forma, a prefeitura esclareceu que ainda não há processo para aquisição de áreas de casas populares, pois está aguardando o término do processo de venda dos lotes para iniciar essa nova etapa.

Novo Distrito

A Gazeta de Vargem Grande também fez questionamentos sobre o projeto de lei que permite a venda dos terrenos do antigo Mercadão e da antiga rodoviária, na rua Prudente de Moraes, que está em tramitação na Câmara Municipal. Sobre este assunto, perguntou qual o valor de cada imóvel conforme as avaliações feitas pelos corretores pesquisados pela prefeitura, onde é a área que a prefeitura deseja implementar o novo distrito, quantos lotes seriam criados nesse novo parque empresarial e se já existem compradores interessados nestes imóveis.

De acordo com o informado pelo Executivo, o valor médio estimado para cada imóvel é de R$ 400 mil e R$ 1,750 milhão. A prefeitura explicou ainda que não há definição sobre o possível local do novo distrito industrial, nem a quantidade de lotes que serão implantados na área.

Ainda respondeu que não há compradores ou interessados, tendo em vista que a Prefeitura Municipal depende de autorização da Câmara Municipal para, em seguida, publicar o edital da venda dos imóveis.

 

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