História e jornalismo

Vargem Grande do Sul completa nesta quinta-feira, dia 26 de setembro, 145 anos de história. Desde a sua fundação, com a divisão da fazenda Várzea Grande, da família Leal, até os dias de hoje, a trajetória da Pérola da Mantiqueira foi cheia de eventos com repercussão na vida de seus moradores.

A Gazeta de Vargem Grande, que também comemora seu aniversário neste dia 26, completando 38 anos de atividade ininterrupta, traz nesta edição, uma reportagem especial sobre uma dessas passagens, que foi a participação do município na Revolução Constitucionalista de 1932.

Para tanto, foi necessário um trabalho de pesquisa que só foi possível graças ao papel fundamental do jornalismo. Em várias páginas de publicações antigas, como exemplares do jornal A Imprensa, foi possível encontrar nas edições de 1932 matérias conclamando voluntários da cidade a se juntarem ao movimento constitucionalista. Já em uma edição de 1957, um texto do professor Henrique de Brito Novaes conta a trajetória das tropas paulistas até a derrota.

A pesquisa e os estudos do colaborador Mario Poggio Junior mais uma vez foram fundamentais para a elaboração deste apanhado histórico. Muito do seu material já foi publicado pela Gazeta ao longo destes 38 anos, especialmente os relatos de Walter Tatoni, dos jornais O Liberal, O Vargengrandense e A Imprensa, que cobriu a luta em Vargem.

A imprensa tem o papel cada vez mais questionado atualmente. Numa época em que as Fake News são mais consumidas que as notícias de fato, valorizar o jornalismo é defender não somente o estado democrático de direito, mas a preservação da busca pela verdade.

É mais fácil acreditar em uma Fake News do que fazer o exercício necessário de ler uma notícia, buscar outros pontos de vista, entender o contraditório e desvendar os interesses por trás de cada tema. Mas sem esse árduo trabalho do jornalista e do jornalismo, que a Gazeta de Vargem Grande se orgulha em desempenhar em seus 38 anos, a história não será contada em toda a sua complexidade.

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