Tecnologia: investimento para retomada dos negócios

Professor Thiago Maltempe Bertoni explica que empresas precisam se adaptar
Docente do Senac São João da Boa Vista reforça a importância das ferramentas para consolidar as vendas on-line e ajudar a ter uma renda extra
O período pelo qual a maioria da população ficou em isolamento social tem gerado grandes mudanças econômicas e sociais. Alguns padrões de comportamento foram alterados, incluindo a relação com o consumo e a forma que as compras têm sido feitas. De acordo com estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), 61% dos clientes que compraram on-line durante a quarentena aumentaram o volume devido ao isolamento social. Em 46% dos casos, esse aumento de compras foi superior a 50%. O grande destaque foi no segmento de alimentos e bebidas por delivery, que cresceu para 79% dos entrevistados.
Segundo o docente do Senac São João da Boa Vista, Thiago Maltempe Bertoni, é possível tirar bons ensinamentos da quarentena. “As empresas e também os empreendedores individuais precisaram se adaptar ao novo cenário e investir em tecnologia da informação foi o caminho encontrado para continuar as operações. Ter um site ou rede social atualizado, com fotos chamativas e informações claras sobre o produto ou serviço prestado é essencial. Definir o público-alvo e campanhas de marketing digital auxilia a alavancar as vendas. Assim como um atendimento digitalmente cordial e ágil para fidelizar os clientes”, explicou.
Mesmo com a retomada gradual das atividades, a pesquisa da SBVC reforça que o e-commerce deve continuar em crescimento, 70% dos entrevistados pretendem continuar comprando mais on-line do que faziam antes da Covid-19. “Para quem realiza alguma atividade com o intuito de obter uma renda extra, como venda de bolos e doces para festa, as redes sociais e o Whatsaap já a colocam em vantagem daqueles que apostam somente no boca a boca para divulgar o produto. No entanto, para quem quer apostar num e-commerce, o marketplace é uma opção onde grandes lojas oferecem sua plataforma e nome no mercado, para que outras empresas façam venda de seus produtos. Posteriormente é possível migrar as vendas para uma plataforma própria da marca”, ensinou.
Thiago comenta que com essa mudança de comportamento nos hábitos de consumo, o cliente ficará mais exigente. “Esse é o momento ideal para estudar o mercado, se especializar ou fazer parcerias com quem domina as diferentes funções que as vendas on-line exigem”.

 

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