A Polícia Militar foi solicitada via Copom para atender uma ocorrência de tentativa de estupro de vulnerável no bairro Santa Terezinha, na sexta-feira, dia 12.
A equipe formada pelo cabo Thomaz e soldado Amauri, com apoio do 2º tenente Felipe Júnior e soldado Leonardo, se deslocou até o local para averiguar a situação. No local, foi feito contato com a vítima de 12 anos de idade, e sua avó.
Os dois informaram sobre o ocorrido, dizendo que o garoto estava em frente a um bar, quando um rapaz branco, camiseta preta e boné vermelho chamou o menino para jogar videogame. No entanto, quando os dois chegaram próximo a um matagal, o ele tentou levar o menino para a mata, mas o garoto se recusou. Neste momento, segundo o informado, utilizando de força física, o rapaz arrastou o menor para dentro do matagal e tentou violenta-lo, chegando a passar a mão em sua genitália.
No entanto, o adolescente conseguiu se desvencilhar e fugir do local, retornando para sua casa. A equipe foi ao bar, onde foi feito contato com dois homens. Eles informaram que o indivíduo, chamado de Alemão, com as características citadas, chamou o menor para jogar videogame, e cerca de meia hora depois viram quando a vítima voltou toda molhada e com vestes rasgadas, informando o ocorrido.
Eles contaram que o autor dos fatos seria morador de rua e estava ficando em um barraco no matagal onde levou a criança, indicando o caminho. A equipe foi ao local informado, onde há uma plantação de bambu.
O local é de difícil acesso, sendo necessário adentrar a plantação de bambu, transpor uma cerca e atravessar um rio ali existente. Na outra margem do rio tem um barranco alto, sendo necessário escalá-lo. Em cima do barranco havia um barraco feito de lona e bambu, onde estava o suspeito.
Ele foi reconhecido sem sombras de dúvidas pela vítima e testemunhas. Indagado, ele respondeu que de fato havia levado o menino a força até seu barraco, porém era com intenção de protegê-lo, negando que tenha cometido qualquer ato de cunho sexual.
O autor e vítima foram levados à Delegacia de Polícia Civil de São João da Boa Vista. No local, o delegado de plantão não ratificou a voz de prisão em flagrante delito, elaborando boletim de ocorrência de tentativa de estupro de vulnerável. Ele iria aguardar o laudo de exame de corpo delito expedido pelo Instituto Médico Legal (IML) para averiguar por inquérito policial. Após ouvir as versões das partes, todos foram liberados.