GCM comenta os desafios de trabalhar e cuidar de adolescentes na pandemia

Daniel orienta as filhas quanto aos cuidados

Outra classe que não pôde parar nesta pandemia é a Guarda Civil Municipal. O GCM Daniel Alves da Silva, de 44 anos, tem duas filhas e é GCM há 18 anos. Pai de Nayara Cristina da Silva, de 19 anos, e Tayna Danieli da Silva, de 13 anos, ele contou que toma os cuidados redobrados.
O GCM explicou que na Unidade de Resgate, todos procuram usar máscaras e luvas em todos os atendimentos para se precaverem, além de fazer a desinfecção da viatura e veículos de trabalho aspergindo álcool gel 70%, após cada atendimento, tudo para que não sejam contaminados e nem propagadores de contaminação do vírus.
Ademais, ele comentou que sempre busca lavar as roupas do trabalho separadas das demais, usa álcool 70% e em gel sempre que sai e chega em casa ou nos atendimentos, evita aglomerações de pessoas, saindo somente quando necessário e sempre fazer o uso de máscara nos locais onde há concentração de pessoas.
Para Daniel, ficar em casa está complicado. “Assim como para todos, o mais difícil é se manter enclausurado dentro de casa nessa quarentena, mas infelizmente é necessário e temos que cumprir, isso tem que ser feito. O mais difícil é essa reclusão em casa, que é necessária”, disse.
Ele também vê a união das famílias, que aconteceu em alguns casos nessa quarentena, como algo de positivo durante a pandemia. “Teve pessoas que se achegaram mais aos pais, aos filhos, aos parentes em si, começaram a fazer as coisas mais em família, então parece que por esse lado foi bom”, disse.
“Pessoas voltaram a ter aquela convivência um pouco mais em família, aquele jantar e almoço todos sentados conversando, coisa que já não tinha há muitos anos por causa de redes sociais e tecnologias, que havia separado um pouco as famílias”, relembrou.
Como todo pai, ele disse que se vê preocupado com os filhos. “Sobre o que estão fazendo, se estão cumprindo certinho as exigências quando saem e, principalmente, os cuidados para evitar a contaminação”, falou.
O GCM pontuou que está sempre orientando às filhas para usarem máscara direto e fazer uso de álcool gel se for preciso sair e, se não for preciso, permanecer em casa. “Porém são jovens, uma menina de 19 anos e uma de 13 anos e nessa idade eles querem sair, ver os amigos, ir à escola, mas está complicado, então como pai, sempre oriento”, contou.
“Se sair, peço para não ficar em aglomerações e usar máscaras em todos os lugares, usar álcool gel nos estabelecimentos quando chegar e, assim, obedecer as exigências e tomar os cuidados para não se contaminar com o vírus”, completou.

 

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