Andamento de obras de tronco coletor é questionado

Demora na instalação de tronco coletor na Av. Hermeti Piochi de Oliveira é questionada

Um morador da avenida Hermeti Piochi de Oliveira entrou em contato com a Gazeta de Vargem Grande para questionar o motivo da suspensão das obras de instalação do tronco coletor de efluentes ao lado da margem do Córrego Sant’Ana. Ele comentou que as obras estão paradas desde o dia 29 de setembro.
A obra teve início em setembro e tem como objetivo otimizar a captação de esgoto daquela região, estando prevista a construção de 14 poços de visita (PV). Conforme ressaltou o Executivo, ao final da instalação da tubulação da rede, será recuperado a base e o pavimento asfáltico da via.
O investimento para a obra é de R$ 113.725.13, e o recurso estava previsto por meio de convênio com o Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), da Bacia do Rio Pardo.
Em reportagem do final de agosto, a Gazeta de Vargem Grande noticiou que o município conta com coleta e tratamento de 92% do esgoto produzido. Com a instalação deste tronco coletor, a prefeitura e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAE) pretendem identificar áreas pontuais onde efluentes estão sendo lançados indevidamente nos rios, canalizá-los e direcioná-los para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).

Prefeitura
A Gazeta questionou a prefeitura sobre o motivo da paralisação da Obra. Em resposta enviada à reportagem, o Diretor do Departamento de Obras, Ricardo Bisco, relatou que a empresa contratada para a obra mantém dois funcionários trabalhando no local e ressaltou que ela não está parada.
Conforme justificou o Executivo, em virtude da pandemia da Covid-19, muitas fábricas interromperam a produção de materiais, e no momento está sendo muito difícil encontrar os materiais necessários para realização da obra, principalmente aqueles derivados dos plásticos, como tubos de PVC. Assim, a empresa contratada aguarda a chegada desses materiais para prosseguimento, enquanto isso foi iniciado a execução dos Poços de Visita (PVs).
Segundo a prefeitura, também houve um atraso na liberação dos recursos por parte do Fehidro, com relação ao convênio nº159/2020, e dessa forma a primeira medição (que é o pagamento pelo que já foi executado na construção) da empresa está suspensa, até que o desembolso seja efetuado. Ressaltou o Executivo que o Departamento de Convênios juntamente com o prefeito Amarildo Duzi Moraes (PSDB) estão empenhados em resolver essa questão junto ao Agente Financeiro do Convênio.
O prazo para conclusão da obra é de 60 dias contudo, poderá ser prorrogado devido aos fatores acima descritos.

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