Vacina da esperança

São poucas doses, apenas 640 para uma população estimada em mais de 43 mil pessoas, mas que simbolismo tem para todos estes primeiros lotes da CoronaVac. Quanta esperança para os vargengrandenses, que como toda a população brasileira e do mundo, aguardava com tanta ansiedade uma vacina que ajudasse a colocar um fim à pandemia que já ceifou 25 pessoas no município, mais de 210 mil no Brasil e mais de 2 milhões no mundo todo. São números estarrecedores, fora o sofrimento e as sequelas deixadas e os problemas sociais e econômicos que a pandemia do coronavírus espalhou por todos os continentes.
Há que se condenar toda a politização que envolveu a fabricação e a distribuição da CoronaVac no Brasil, a primeira vacina a ser utilizada no país. Mas há de se enaltecer a figura do governador João Doria (PSDB) do Estado de São Paulo por ter apostado na ciência, nos médicos e cientistas brasileiros do Instituto Butantan e ter enfrentado tantas críticas e oposições ao que ele previu ser o melhor caminho a ser seguido para enfrentar a doença que no Estado de São Paulo, já matou mais de 50 mil pessoas.
Também não poderá ficar impune quem tinha o dever e o poder de coordenar e combater a epidemia no Brasil a nível federal e se apequenou, se omitiu diante da calamidade que o coronavírus representava. O presidente Bolsonaro (sem partido) e sua equipe do Ministério da Saúde serão julgados pela história por terem deixado chegar a situação de desastre que atinge o Brasil, o segundo país onde mais morreram pessoas pela covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, com mais de 400 mil mortes, cujo presidente Trump sempre foi ídolo de Bolsonaro e aqui, como lá, desdenhou da pandemia, do uso de máscara, de se evitar as aglomerações, das precauções necessárias para evitar que a doença se espalhasse e por combater e desacreditar que a vacina seria a melhor arma contra a Covid-19, principalmente a CoronaVac.
A luta apenas começou. Ainda muito trabalho e o esforço de todos será necessário para acabar de vez com a pandemia que é uma das piores já enfrentadas pela humanidade, apesar de todo o avanço tecnológico que o mundo atual conseguiu. A produção das vacinas deve demorar e deverá ser feito todo um trabalho de conscientização das pessoas sobre a responsabilidade de se vacinar, principalmente junto aos que se deixaram seduzir pelas inverdades ditas pelo chefe da Nação com relação à eficácia e segurança da CoronaVac.
Vargem assim como o Brasil, tem longa experiência em vacinação em massa e toda esta expertise deverá ser usada em prol da população, principalmente os mais velhos e vulneráveis onde a Covid-19 é mais fatal quando instalada.
Apesar de toda a desinformação que foram repassadas aos brasileiros por quem deveria se comprometer e dar o exemplo, vacinar é o caminho e a esperança de todos. Em Vargem Grande do Sul, o prefeito Amarildo Duzi Moraes (PSDB) tem dado exemplo no combate ao coronavírus, tomando atitudes que os administradores públicos quando frente a um desafio dessa magnitude, tem de tomar.
Por tudo que a cidade vem enfrentando até agora e superando com muito trabalho e dedicação no combate à doença, não se pode esmorecer, pelo contrário, se deve tomar mais cuidados ainda, usar máscara, lavar as mãos, evitar aglomerações, ter paciência e confiar na vacina que começou a chegar na cidade e logo estará ao alcance de todos os vargengrandenses.

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