Safristas da batata fazem teste para Covid-19

Nova cepa já foi detectada em várias cidades do país e apresenta maior transmissibilidade. Foto Ilustrativa

Toda safra de batata eles começam a chegar em Vargem. Devem passar de mil, os jovens imigrantes nordestinos que no mês de junho já estão aportando à cidade, provenientes principalmente do Ceará, Piauí e do Maranhão. A safra tem início em julho e durante uns 100 dias, eles têm trabalho garantido na colheita da batata nas lavouras do município e de várias cidades da região.
Uma jornada, segundo apurou o jornal, que teve início lá pelos idos dos anos 80, dado a dificuldade que os produtores tinham em arregimentar um grande número de catadores de batata na época da safra. A colheita ajuda a amenizar a grande crise que o Brasil vive em relação ao desemprego e Vargem Grande do Sul também, pois outro número igual de catadores, são provenientes da cidade.
O Condomínio dos Produtores Rurais, administrado por Lenoir dos Santos, empregou este ano cerca de 400 trabalhadores de outros estados, sendo que todos tiveram que fazer o exame para detectar se havia contaminação pela Covid-19.
A um custo de R$ 80 mil arcado pelo Condomínio, os testes foram feitos no laboratório e apenas quatro indivíduos deram positivos, sendo que os mesmos foram isolados, ficando na casa onde residem, com a Vigilância Sanitária acompanhando a quarentena dos mesmos. Após 14 dias, eles foram liberados para o trabalho, sendo que nenhum deles ficou hospitalizado.
Realizar o teste nos trabalhadores que vêm para a safra da batata, é uma determinação do decreto municipal que regulamenta a vinda destes trabalhadores para o município, devido ao grande problema de saúde causado pela pandemia do coronavírus. A liberação para trabalhar só ocorre após o trabalhador apresentar o resultado negativo do laboratório que realiza o exame RT-PCR.

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