Comerciantes questionam exigência de auto de vistoria dos Bombeiros

Sinalizações de emergência e disponibilização de extintores de incêndio são algumas das medidas a serem adotadas. Foto: Imagem Ilustrativa

Muitos comerciantes e empresários de diversos ramos de atividades econômicas de Vargem Grande do Sul receberam nas últimas semanas um comunicado da prefeitura, dando prazo de 30 dias para que providenciassem o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), documentos necessários para o funcionamento das empresas e que garante que esses estabelecimentos adotaram medidas de combate a incêndio, aumentando a segurança para seus colaboradores e clientes.
Apesar de ser um documento exigido há muitos anos, há algumas semanas a prefeitura passou a exigir a apresentação desse auto para as empresas que ainda não estão regularizadas. Nos comunicados enviados aos comerciantes, a prefeitura dá prazo de 30 dias para que os empresários apresentem comprovação de que estão com a situação em dia com o Corpo dos Bombeiros.
No início de julho, a Gazeta de Vargem Grande foi procurada por donos de empresas que receberam notificação da prefeitura para que providenciassem alvará do Corpo de Bombeiros para seus estabelecimentos.
Eles afirmaram que o tempo para a retirada do documento estipulado pela prefeitura é insuficiente. Houve ainda quem se queixasse que as adequações que teria que fazer são muito custosas e que neste momento de pandemia, com as dificuldades financeiras que estão enfrentado, mesmo se a prefeitura conceder mais tempo, não terão condições de arcar com os custos para as adequações exigidas.

Prefeitura não respondeu
A Gazeta procurou a prefeitura no dia 7 de julho, questionando qual a regulamentação que determina a necessidade do Auto de Vistoria do Corpo dos Bombeiros, por qual razão a prefeitura está notificando as empresas neste momento, quantos empresários já foram notificados e quantos ainda receberam essa notificação da prefeitura.
Perguntou ainda se os prédios da prefeitura estão com esse auto regularizado e quantos prédios municipais ainda precisam destas adequações. Porém, passados mais de 20 dias, a prefeitura ainda não respondeu.

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