Sossego e tranquilidade reinam nos novos bairros da cidade

Moradores reclamam de edícula no jardim nova Canaã. foto: Arquivo Gazeta

Há pouco mais de uma década, a partir de 2008, vários empreendimentos imobiliários aconteceram em Vargem Grande do Sul, fazendo com que a cidade vivesse um verdadeiro boom no setor da construção civil, com mais de 15 novos loteamentos sendo construídos no município, gerando trabalho, riqueza, e possibilitando o acesso à casa própria a milhares de vargengrandenses de todas as classes sociais.
Segundo dados pesquisados pelo jornal, entre 2004 e 2009, o volume dos financiamentos habitacionais no Brasil mais que triplicou, passando de R$ 30 bilhões para R$ 100 bilhões, de acordo com dados do Sistema Financeiro da Habitação. Vivia-se o apogeu do programa habitacional “Minha Casa Minha Vida”, criado em 2009, na segunda gestão do então presidente Lula, do PT.

Em Vargem, este crescimento que o Brasil vivia naquela época também teve efeito importante na economia. Foi quando surgiram os loteamentos Jardim Iracema, Cristina II, Jardim do Lago I e II, o prolongamento do Jd. Bela Vista, conhecido como Loteamento do Cardoso, Jardins Petúnia e Manacás, Residencial Verona, Jd. Santa Luzia, Jd. Itália, Plaza de Espanha, Jardim São Paulo, Jd. São Paulo II, Jd. Canaã, Jd. Colina, Jd. Ferri, Jd. América, Cohab Antônio Ribeiro Filho, dentre outros empreendimentos.
Passados todos estes anos de seus lançamentos, a reportagem da Gazeta de Vargem Grande, em comemoração aos 147 anos de fundação do município, visitou e entrevistou vários moradores destes bairros, para saber o que eles achavam do local que escolheram para morar, quais as dificuldades e problemas que enfrentavam e o que mais lhes davam prazer em viver naquele bairro.


De maneira geral, a maioria dos entrevistados se mostrou satisfeita, uma vez que os bairros todos estavam asfaltados, com as melhorias exigidas por lei, como água, esgoto, iluminação pública, meio fio e todos em processo de grande expansão, alguns já quase totalmente tomados pelas novas residências que foram sendo construídas.
As palavras sossego e tranquilidade foram as mais citadas pelos moradores entrevistados, o que surpreende. No momento atual que o Brasil vive, com a pandemia da Covid-19 atemorizando a todos, a falta de empregos e a difícil situação econômica que atravessa o país, com a escalada da inflação, as queixas da população poderiam ser maiores. Ao contrário, as entrevistas mostram uma população tranquila, retratando bem a pequena e pacata Vargem Grande do Sul que está prestes a completar 147 anos neste domingo, dia 26 de setembro.

Do lado de cima do asfalto

A maioria dos loteamentos foi construída do lado de cima cidade que é cortada pela rodovia estadual SP-215. Hoje a região é a que mais cresce no município e nela foram acrescentados os bairros Cristina II, Jardim do Lago I e II, Canaã, Jd. Ferri, Cohab Antônio Ribeiro Filho, com centenas de casas erguidas e em construção.

Vila Esperança

O aposentado José Antônio que mora na Vila Esperança elogiou o atendimento às crianças do bairro. Foto: Reportagem

A reportagem entrevistou um morador da Vila Esperança. Embora tenha surgido anteriormente, por ser um bairro emblemático na cidade, cujos primeiros moradores receberam os lotes gratuitamente do então ex-prefeito Huber Brás Cossi, já falecido, pessoas de baixa renda, sem condições na ocasião de comprarem um terreno, o antigo bairro que inicialmente era conhecido por Vila Seca, pois nem água encanada tinha, recebeu parecer bem favorável do morador entrevistado.
O aposentado José Antônio Felizberto, 61 anos, morador da única rua da Vila Esperança, descansava à vontade, sentado em frente sua casa, sem camisa, dado o calor grande que fazia na tarde de setembro em que falou à reportagem da Gazeta de Vargem Grande. “Gosto de morar aqui, a vizinhança é muito boa, o lugar é tranquilo”, afirmou. A conhecida Vila Seca, cujos moradores fizeram no passado vários movimentos para conseguir água, segundo José Antônio, hoje não sofre mais deste problema. “A água tem chegado normalmente. Só agora com o racionamento ela vem em determinadas horas do dia”, disse.

Os moradores da Vila Esperança cobram promessa do prefeito Amarildo de asfaltar este trecho da estrada que liga ao bairro. Foto: Reportagem


Reclamou que falta o serviço de circular no bairro e apontou como sendo um problema sério, o trecho sem asfalto da Cohab I até a Vila. Muito pó e barro quando chove, causando transtornos aos moradores. Disse que o prefeito Amarildo durante sua última campanha para prefeito, prometeu que se reeleito, iria asfaltar o local e os moradores estão esperançosos que ele vá cumprir a promessa.Quanto à segurança, o pequeno bairro que é tido como problemático pela polícia, dado os problemas envolvendo o tráfico de drogas, foi visto pelo morador como tranquilo, sem apresentar problemas de violência, com a polícia militar passando duas vezes por dia, segundo o aposentado.
Também comentou que com relação às escrituras das propriedades, elas estão sendo regularizadas e o processo está na Justiça. Bairro que tem uma das maiores porcentagens de crianças por habitante, segundo a esposa do morador, todas elas são bem assistidas, vão às creches e escolas e quando há algum problema, o Conselho Tutelar está sempre presente.

Cohab VI, a última a ser inaugurada

Jussara Lúcia moradora da Cohab Antônio Ribeiro Filho queixou-se da falta de água no bairro. Foto: Reportagem

Vários conjuntos habitacionais foram feitos em Vargem, sendo um dos mais recentes, a Cohab Antônio Ribeiro Filho, a Cohab VI. Numa de suas casas, reside há sete anos Jussara Lúcia dos Santos, que mora na Rua Antônio Bertoloto. Ela conseguiu a casa através de sorteio, gosta de morar no bairro que cita como sendo tranquilo, sossegado. Sua filha mora em frente e ela tem a companhia dos netos.
Sente que falta mais lazer no bairro, uma quadra de esporte para as crianças brincarem mais perto dos olhares dos pais. Desempregada no momento, já trabalhou na antiga Dedini, na roça e também como cozinheira. A falta de água para ela é um problema sério onde mora. “Está vindo só de manhã e volta à tarde”, comentou. Ela até concorda com o racionamento que a prefeitura está fazendo, devido à falta de chuvas, mas quando a água chega na sua casa, disse que a mesma vem muito barrenta e com cheiro forte.


Outro problema sério que os moradores estão enfrentando, é o alto preço que a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) está cobrando das prestações das casas. Citou que tem muita gente deixando de pagar pois não estão suportando os aumentos que aconteceram. Ela mesmo, embora não pague uma prestação alta, devido à falta de emprego, também está com algumas em atraso.
Nascida em São Vicente-SP, veio para Vargem aos quatro anos e gosta demais da cidade que a adotou e constituiu família. “Passei muitos bons momentos em Vargem e isso me faz gostar da cidade. Aqui fui criada e tirando a pandemia, gostaria que aqui tivesse mais lazer e segurança”, afirmou.

Jardim Canaã é um dos bairros que mais cresce em Vargem Grande do Sul

Muitas obras em execução no Jardim Canaã. Foto: Reportagem

Quem passa pelo Jd. Canaã, fica admirado com a vertiginosa construção de residências. Um dos mais distantes do Centro da cidade, localizado na estrada que liga à Abengoa, antiga Dedini, as casas se multiplicam e as construções estão por todos os lados. Empreendimento com centenas de lotes, nele construiu sua casa o analista comercial Carlos Vinícius Baruja, 26 anos, casado, que mora na Rua Osório Muraroli.
Embora preferisse não ser fotografado, o jovem deu seu depoimento ao jornal. Natural de Nova Andradina (MS), mora há três anos no Jd. Canaã, local que diz gostar de residir, que está crescendo muito e que ele acredita que em pouco tempo será difícil achar terrenos para se comprar. “Por iss,o temos de pensar neste crescimento, ele tem de ser ordenado, com estrutura, como um posto de saúde, área de lazer e escolas mais próximas, estes bens públicos mais básicos”, comentou.

Ana Carolina pediu mais segurança no Jd. Canaã. Foto: Reportagem


Com relação à segurança, disse que ela começa a preocupar os moradores. “A pessoa quer abrir um comércio aqui, mas se acontece muitos roubos, assaltos, provavelmente ela vai pensar duas vezes antes de investir no Canaã”, afirmou. Também citou que precisa melhorar a arborização do bairro e que um problema que atinge a todos é a falta de asfalto na estrada da Abengoa que passa em frente ao bairro e que tem várias entradas para ele. “´É um pequeno trecho e o poder público municipal poderia fazer a obra que iria beneficiar todos os moradores”, argumentou.
A falta de água no local foi comentada por Carlos Vinícius. Embora exista o racionamento, quando ela chega nas casas, vem com cheiro forte e com aparência barrenta. Disse que a falta de água vai também da consciência de cada cidadão, pois é preciso não desperdiçar para que todos possam ter água em suas casas.


A comerciante Ana Carolina Alaião, proprietária do Mercado Canaã, localizado na Rua Maria Aparecida Arrigoni Ferri mora no Jd. Iracema, há dois anos e meio, mas vive o dia a dia do bairro com os clientes que frequentam seu estabelecimento.

Moradores do Jd. Canaã pedem o asfaltamento da Av. Maquis Ranzani. Foto: Reportagem

De positivo, cita que o bairro está crescendo muito e com boas previsões econômicas para quem nele investir. É o que ela pretende fazer, juntamente com a irmã Fernanda Cristina, no mercado.
Como problemas do bairro, falou da falta do asfalto na Av. Maquis Ranzani, que a segurança precisa ser melhor trabalhada pelo poder público, com a presença da polícia militar mais vezes rondando o bairro e também a falta de água. Outra coisa que lhe chamou a atenção, é com relação à arborização, que poderia melhorar e a falta de lazer.

Jardim Cristina está crescendo

Liliane Cristina, mãe de duas meninas, mora no Jd. Cristina II e ressaltou a tranquilidade do bairro. Foto: Reportagem

O Jd. Cristina II fica perto da Igreja Matriz de São Joaquim e também de lá pode-se avistar um bonito açude e uma grande área verde que o circunda. “Morar neste local é muito gostoso e sossegado”. Assim se pronunciou a técnica em enfermagem Liliane Cristina Nogueira, que junto com o marido José Luís e as duas filhas pequenas desfrutam do lugar.
Faz um ano e meio que Liliane mora no bairro, mas deve mudar assim que sua casa ficar pronta no Jd. Paulista. Ela bem que tentou comprar um terreno no Cristina, mas o preço alto, cerca de R$ 90 mil, segundo ela, a fez optar pelo Paulista, onde encontrou um mais barato.

A vista que ela tem do bairro a partir da Rua Maria Helena Moraes Nicolas, é muito bonita e dos problemas por ela citado, está a proliferação de escorpiões, que já apareceu em sua casa e ela teme pelas meninas. Outro problema enfrentado pelos moradores, é a falta do serviço do Correio. “Ainda mais nestes tempos de compras pela internet, que precisam nos entregar o produto e sem o Correio, temos de dar outro endereço”, afirmou.
Mas, ressaltou que o bairro tem bastante água, que se sente segura, embora na vizinhança já tentaram roubar uma casa e que com o crescimento do Cristina II, a situação tende a ficar cada vez melhor.
Nascida em Vargem Grande do Sul, ao ser lembrada que a cidade fará 147 anos neste domingo, dia 26 de setembro, afirmou gostar muito da cidade onde nasceu. “Trabalho em São João da Boa Vista, minhas amigas falam para eu mudar para lá, mas não penso em sair daqui, tanto que estamos construindo nossa casa e aqui pretendemos ficar”, afirmou.

Jd. Iracema foi sucesso de vendas

No sossego do Jardim Iracema, alguns moradores jogam uma pelada. Foto: Reportagem

Sucesso de vendas e um dos primeiros loteamentos da cidade no boom dos anos 2000, o Jardim Iracema rapidamente teve seus lotes construídos e é um dos mais valorizados na sua categoria de bairro tido como popular, distante um pouco mais do Centro.
Localizado no prolongamento da Vila Santa Terezinha e atrás do Jd. Paraíso II, a tranquilidade reina no bairro e durante a reportagem, na tarde que caía, pode-se observar alguns de seus moradores jogando uma ‘pelada’ na rua.


É certo que como todos os bairros da cidade, ele também apresenta seus problemas, como os relacionados com água, o escoamento do esgoto em algumas ruas, que até algum tempo atrás sofria críticas, há buracos no asfalto, mas nada que impede a moradora Valdirene Valim, da Rua João Uria, de avaliar que o bairro é bom, calmo e bem servido de infraestrutura. A vizinhança é tranquila, sendo até certo ponto, um bairro reservado, no seu entender.

Valdirene Valim, que mora no Jd. Iracema disse que o bairro é seguro para se viver. Foto: Reportagem


Para ela, a água chega normalmente, só agora devido ao racionamento que falta em determinadas horas. Com relação à segurança, disse que ouve falar muito pouco, que só tomou conhecimento do roubo de uma bicicleta na vizinhança.
Elizeu Barbosa Valim, seu marido, que sorvia uma cerveja gelada na calçada da casa quando da feitura da reportagem, também concorda com os dizeres da esposa. Caminhoneiro, está sempre viajando e quando está em casa, aproveita para o devido descanso. Na companhia de ambos, uma cachorrinha da raça Dachshund, a popular ‘salsicha’, fazia a alegria do casal.


Valdirene é natural de Vargem. Já seu marido, é de Londrina-PR, mas aprendeu a gostar de Vargem Grande do Sul, cidade que adotou desde 1989, quando aqui aportou. O filho do casal, Kaique, 29 anos, segue os passos do pai, também é caminhoneiro e desfruta do mesmo lar.
A cena descrita acima, demonstra bem como são alguns bairros da cidade, como seus moradores deles usufruem, e que apesar dos problemas que a todos atingem, principalmente neste momento terrível de pandemia da Covid-19, ainda se encontra nos novos bairros da cidade, momentos de descontração e tranquilidade como os vividos pelo casal Valdirene e Elizeu, depois de um estafante dia de trabalho.

A tranquilidade do Jd. Verona

O Residencial Verona está todo urbanizado e é considerado um bairro tranquilo pela moradora. Foto: Arquivo Pessoal

Graziela Cunha mora na Rua Lázaro de Freitas, no Residencial Verona desde março deste ano e é só elogios para o lugar onde reside. Bairro quieto, tranquilo, bons vizinhos e em pleno crescimento.
O que mais importuna a moradora, são as queimadas que acontecem nos terrenos, fora isso, disse que não há falta de água, apesar do racionamento, que se sente segura, e por ser o bairro ainda pouco povoado e basicamente residencial, é bem tranquilo e bom de se morar.
A jovem, que trabalha com o irmão no Mercado São Lucas, bairro próximo, já morou fora de Vargem, em uma cidade maior, mas voltou e acha Vargem Grande do Sul uma cidade pacata e tranquila.

Graziela Cunha, que mora no Residencial Verona, criticou as queimadas que acontecem nos terrenos. Foto: Reportagem

Região da Vila Polar também está se expandindo

Um dos bairros mais antigos de Vargem Grande do Sul, a Vila Polar juntamente com o Jd. Bela Vista, que ficam na direção para quem vai para Itobi, também foi a região que mais cresceu nos últimos anos, com a construção dos loteamentos Jd. Santa Luzia, Jd. Colina, Jd. Petúnia, Jd. Manacás, Jd. Verona, Jd. Colina, Residencial Alto da Bela Vista, prolongamento do Jd. Bela Vista (Cardoso), dentre outros.
Os novos bairros residenciais na sua maioria, apresenta todas as melhorias exigidas por lei e as novas casas surpreendem em muitos dos bairros pela beleza e padrão de qualidade. A maioria das casas é financiada e em muitos deles, as construções, apesar da pandemia do Coronavírus que assolou o Brasil nos últimos dois anos, freando o crescimento urbano, estão em ritmo acelerado, com loteamentos quase que tomados pelas novas residências.

Santa Luzia cresceu rapidamente

O Jd. Santa Luzia está sendo rapidamente tomado pelas novas construções. Foto: Reportagem

Na saída para Itobi, do lado esquerdo, um novo bairro desponta, com seus lotes quase todos tomados e apresenta um crescimento rápido, apesar da crise econômica e da pandemia que atinge a todos. Trata-se do Jd. Santa Luzia, onde Joana de Fátima Rodrigues Reis, juntamente com o esposo Antônio Marcos e um casal de filhos construiu sua casa, na Rua Mato Grosso.
Reside há três anos no local, e como a maioria dos entrevistados, disse que o bairro é muito bom, tranquilo. “Nós temos um grupo no Watts App e nos comunicamos todos os dias. Isso ajuda a aproximar ainda mais as pessoas que moram aqui”, afirmou.

Joana de Fátima, que mora no Jd. Santa Luzia, disse gostar muito do seu bairro. Foto: Reportagem


Para ela, os serviços públicos funcionam bem, com escola e postinho de saúde relativamente pertos, só reclama da falta do Correio, que não atende o bairro. Com relação à segurança, falou que no começo, quando não havia tantas casas, ficou sabendo de um roubo na vizinhança, mas que depois não teve mais notícias de ocorrência de fatos como este.
O casal de filhos gêmeos, ambos formados, com 20 anos, trabalha e mora com os pais. Se alegra ao falar dos filhos, da luta que juntamente com o marido empreendeu para conseguir dar uma boa educação e prevê um futuro bom e digno para os mesmos.
Nascida e criada em Vargem, gosta muito da cidade. “Sempre falta alguma coisa, mas o povo vargengrandense é amigável e solidário”, afirmou, quando foi perguntada se gostava da cidade que neste domingo, dia26, vai completar 147 anos de existência.

Morador elogia Jd. América

Alexandre Azevedo saiu de sua casa no Jd. América e junto com ele, vários cachorros que alegremente foram tomando conta da rua e dos terrenos ao lado. Solicitado a dar a entrevista ao jornal, o professor de Jiu Jitsu que mora na Rua Ricieri Roque Buozi, não titubeou ao dizer Ele elogiou muito a área verde do Jd. América, disse que não tem problema com água e quanto a segurança, a polícia sempre está passando pelo local. Natural de São Caetano do Sul, mora há um ano e meio no bairro, mas está há muito tempo em Vargem Grande do Sul e não troca a cidade por nenhuma outra para viver.

O professor de Jiu Jitsu Alexandre Azevedo passeia com seu cão no Jd. América

Bela vista no loteamento Cardoso

A vista do Loteamento Cardoso foi elogiada pela moradora Marilene Louro. Foto: Reportagem

Registrado como Prolongamento do Jd. Bela Vista, mas popularmente conhecido como Loteamento do Cardoso, em homenagem ao antigo proprietário das terras onde foi construído, da família do sr. João Cardoso, o que mais sobressalta no lugar para a moradora Marilene Mouro, que reside na Rua Fernando Paulino da Silva, é a vista maravilhosa do bairro.
Da sua residência, onde também mantém a Distribuidora de Água Karisa, ela avista parte da represa Eduíno Sbardellini e também uma vasta porção da Serra da Mantiqueira, o que certamente levou os antigos homens públicos vargengrandenses a darem o nome ao bairro de Jd. Bela Vista.


Natural de Divinolândia, Marilene que preferiu não se fotografar, é casada e tem duas filhas. Morando há cerca de 30 anos em Vargem Grande do Sul, cidade que adora, ela reside há quatro anos no bairro, que considera um lugar calmo e sossegado, que tem escola e posto de saúde pertos.
Criticou a falta do serviço de Correio. “Temos de buscar as correspondências no Centro. Antes falavam que não entregavam por falta de placas indicando as ruas. Agora todas elas têm os nomes nas placas, sendo identificadas e mesmo assim, não estão entregando nossas correspondências”, falou a moradora.
Elogiou o abastecimento de água no bairro, que está bom, mesmo com o racionamento, não vê problema com a arborização, apesar da área verde do bairro ter sido parcialmente consumida por um incêndio, e com relação à segurança disse que desde que mora no Cardoso, não teve problemas.

Jardim Petúnia surpreende

No Jd. Petúnia, o tucano dá o ar da graça na área verde existente no local. Foto: Reportagem

Os novos bairros foram construídos muito próximos um do outro. No Jd. Petúnia, a área verde é um dos pontos positivos do jardim. Durante a reportagem, deu para avistar um bonito tucano entre o arvoredo que está se formando na área. Neste bairro, a família de Maíra Aparecida Lopes da Silva construiu o Mini Mercado Petúnia.
Nela trabalham além de Maíra, o esposo Tiago, a filha Vitória e o casal ainda tem um filho pequeno. O empreendimento é familiar e atende moradores de vários bairros próximos. A família de Maíra mora no Jd. São Lucas, mas, dado a proximidade dos bairros, o comércio que fica bem ao lado da sua residência, está situado no Jd. Petúnia.
Perguntada sobre o que acha de viver naquele local, disse que a vizinhança é bem tranquila, a convivência é boa, que os acessos para escola, saúde, transporte são bons, mas queixou-se da segurança. A família traz ainda um trauma com relação ao assalto que sofreu em 2019, que ainda deixa a todos com intranquilidade.

A família de Maíra Aparecida investiu no mini-mercado no Jardim Petúnia. Foto: Reportagem

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