Procon orienta o que fazer caso tenha caído em fraudes na Black Friday

A Black Friday deste ano aconteceu na última sexta-feira, dia 26. Para a data, empresas de todo o mundo baixam os preços e os consumidores aproveitaram para comprar itens desejados com valores reduzidos. Contudo, nem tudo é um mar de rosas e muitas pessoas acabam caindo em golpes ao serem atraídas pelos descontos.

Para ajudar nestes casos, a Gazeta de Vargem Grande conversou com Katia Regina Santiago Pereira, Coordenadora do Procon de Vargem Grande do Sul. Ela pontuou que, pelo observado em anos anteriores, a Black Friday não aumenta os atendimentos nem reclamações na cidade. No entanto, ressaltou que hoje, independente da Black Friday, o que mais se observa são golpes contra consumidores.

“O consumidor antes de comprar, deve pesquisar se a empresa é idônea e, ao efetuar o pagamento, deve observar os dados do pagamento se realmente está vinculado ao CNPJ e ao site que está comprando. Em caso de dúvidas, não pague o boleto e procure orientação”, disse.

A coordenadora explicou que, hoje, o Procon Municipal adota um sistema de agendamento de horário, com o objetivo de evitar aglomerações e proporcionar maior comodidade ao consumidor. “Caso tenha problemas em suas relações de consumo, os munícipes devem ligar no (19) 3641-9032 ou conversar pelo WhatsApp no número (19) 99137-2115 para agendar seu atendimento ou tirar dúvidas”, comentou.

Orientações

Caso o cliente seja lesado em alguma compra, Katia explicou que ele deve, preferencialmente, contatar o fornecedor. “Fazer sua reclamação e, o mais importante, pedir o protocolo de atendimento. Caso não obtenha sucesso, deve agendar o atendimento e vir no dia e hora agendado de posse de protocolo ou qualquer outro documento caso tenha contatado o fornecedor”, falou.

Entre os documentos citados pela coordenadora para comprovar a relação de consumo, estão nota fiscal ou orçamento, bem como documentos pessoais. “Neste atendimento será aberto um processo administrativo contra o fornecedor que tenha descumprido o Código de Defesa do Consumidor (CDC)”, completou.

Katia informou que a Fundação Procon disponibiliza uma lista de sites considerados maus fornecedores, relacionados no endereço eletrônico https://sistemas.procon.sp.gov.br/evitesite/list/evitesites.php.

Em 2020

Na edição do ano passado, foram registrados no Procon-SP mais de dois mil atendimentos relacionados à Black Friday em todo Estado, sendo 1.912 reclamações de consumidores que enfrentaram problemas com as compras e 542 consultas e orientações sobre o assunto.

As principais queixas relatadas foram: atraso ou não entrega; pedido cancelado após a finalização da compra; maquiagem de desconto (situação em que o desconto oferecido sobre o preço do produto/serviço não é real); produto/serviço indisponível; mudança de preço ao finalizar a compra; produto/serviço entregue diferente do pedido, incompleto ou danificado

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