O advogado e educador João Paulo de Oliveira Nascimento tem 39 anos e é pai de Cecília, de apenas dois anos. A preocupação com o meio ambiente e com o mundo em que sua filha viverá é constante para ele.
À Gazeta de Vargem Grande, disse que a questão ambiental requer uma constante vigilância, não apenas de órgãos governamentais, mas de cada indivíduo dentro da sociedade. “Atualmente, tenho percebido um descaso da população, no sentido de não organizarem uma coleta seletiva de lixo e em efetuar o descarte de lixo em locais impróprios, como ruas, praças, rios e até mesmo áreas de preservação permanente, o que gera poluição visual, pode contaminar nascentes de rios, prejudicar a fauna e, como temos visto nos últimos dias, resultar no aumento de queimadas e avanço do desmatamento”, comentou.
“O meio ambiente, a fauna e a flora são bens preciosos e devem ser preservados para que o homem não pereça. Neste cenário, caso não haja uma mudança de postura da sociedade em relação a preservação do meio ambiente, certamente a qualidade de vida será prejudicada constantemente”, completou.
João Paulo ressaltou que os pais sempre querem o melhor para seus filhos. “No meu caso, espero que minha filha possa desfrutar de uma boa qualidade de vida, o que compreende o contato com a natureza e com animais”, pontuou.
Para isso, ele acredita que o exemplo deve começar em casa. “A Cecília já conhece a coleta seletiva de lixo e, apesar da idade (dois anos), já sabe o que é ‘lixo’ e o que é ‘reciclável’. Não jogamos lixo em locais impróprios, a incentivamos a colocar água nas plantas de casa e sempre que possível a levamos a um bosque ou jardim para que possa brincar e ter contato direto com a natureza. Acho que o ensinamento pode ser resumido na palavra ‘respeito’. Procuramos ensinar o respeito com o próximo, com os animais e com a natureza”, completou o advogado e educador.