No dia 24, os alunos da Escola Benjamin Bastos apresentaram a peça infantil Aladdin e a Lâmpada Maravilhosa para os alunos dos períodos da manhã e da tarde.
Os efeitos produzidos pelo cenário elaborado e montado por Ruan Bortolucci, pelas fantasias feitas pela vice-diretora da escola e responsável pelo Programa Escola da Família Marli Guilhermoni Passarela, pela professora de artes e atual coordenadora pedagógica Paula Dutra Sati e pelos professores Sílvia Paluan e Willian Anderson Rabello que ensaiou e dirigiu a peça, e o som que ficou por conta do João Vitor Bernardes, fi zeram com que os espectadores da peça fossem levados ao Marrocos, onde se passa a história, que ao final, deixou uma importante mensagem de tolerância para todos.
A adaptação do texto baseado no musical da Broadway foi feita por um de seus alunos do 7º ano, Mateus Souza Pena, que participou da peça de teatro “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá” em que o Benjamin Bastos foi premiado em São João.
“A técnica de ensinar com teatro é muito antiga no Brasil, nos lembra o historiador Leandro Karnal, pois os jesuítas utilizavam essa técnica como exercício escolar sem grandes recursos e conseguiam bons resultados”, destacou o diretor Willian.
Segundo a equipe da escola, a arte forma conhecimento pois envolve história, língua portuguesa, a sociedade, e muitas vezes coisas presentes no cotidiano e com isso percebe-se como a arte está presente em toda atividade. “Nessa apresentação elaboramos formas de aguçar a sensibilidade, instigar a criatividade e aumentar a integração dos alunos no ambiente escolar e principalmente na sala de leitura pois a música acaba se tornando uma fonte de conteúdo importante para ser utilizada no aprendizado”, destacou a coordenadora Paula.
“Teatro espetacular. Mesmo com um valor de R$ 8,00 e material que tinha disponível na escola, alguns adereços foram feitos com materiais recicláveis e reutilizados e com isso conseguimos fazer um cenário impecável. A arte do teatro desperta nas crianças o interesse pela arte e maiores conhecimentos de culturas e é isso que me faz participar desses espetáculos”, abordou o cenegrafista Ruan.
“Mais uma vez surpreendendo a todos. Linda apresentação teatral! Estava tudo encantador. Resgatar essa arte é muito importante para nossos alunos que assistiram atentamente ao espetáculo. Como melhoraram na questão dos detalhes, e também evoluíram no trabalho com a sétima arte”, destacou Carla Buzatto, diretora da escola.
“Eu gosto muito de escrever, pois, em minha opinião, é uma ótima forma de relaxar, estimular a criatividade, passar o tempo e, sobretudo, se divertir. Penso em fazer faculdade de letras, e talvez me dedicar a alguma atividade artística. Gosto muito de teatro, já participei de três peças: O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Reinações de Narizinho, ambas atuando, e Aladdin como auxiliar. É muito gratificante ver os personagens que escrevi ganhando vida”, disse Mateus de Souza Pena.
“Foi um trabalho muito prazeroso, pois ver o interesse, a disposição e a disponibilidade que esses alunos tiveram para vir para a escola, fora da grade regular de estudos deles, fez com que os outros alunos também tivessem interesse em participar de trabalhos como esse. Isso é muito gratificante para o professor. Ambienta-los em atividade neste eixo cultural é um dos princípios da escola e eu tenho muito orgulho de poder trabalhar em uma escola que tanto valoriza esse aspecto. Algumas ideias para a peça foram trazidas pelos alunos que fizeram pesquisas para melhorar o trabalho deles, com isso conseguimos estimular a autonomia deles para atividades extra escolares que despertam um talento muitas vezes escondido, destaco também como o teatro enriquece o vocabulário e amplia o horizonte de conhecimento dos alunos, que é muito importante nesta fase do aprendizado. Agradeço aos pais dos alunos que confiaram e colaboraram no nosso trabalho”, comentou Willian.
