Cuidado, mas sem pânico

Com mais de 100 casos confirmados de Covid-19, a doença provocada pelo coronavírus no Brasil, todas as atenções se voltam em como a rede pública de Saúde está se mobilizando para suportar um número alto de pessoas que possam precisar de atendimento devido à pandemia no país.

O Estado de São Paulo lidera o ranking dos casos positivos, com 42 pacientes, número oficial divulgado pelo Ministério da Saúde, no final da tarde da quinta-feira, dia 12. No entanto, todos na Capital ou na região metropolitana de São Paulo. Apesar de alguns casos suspeitos, não havia nenhuma confirmação na região de Vargem Grande do Sul.

Isso não significa que a pandemia não vá chegar na cidade. Em 2009, quando a H1N1 estourou, Vargem registrou alguns pacientes e não houve nenhum caso de morte pela doença. Passados 10 anos da pandemia da conhecida Gripe A, muitos outros casos da doença surgiram no município, mas não houve mais comoção como em 2009.

A H1N1 continua circulando e deixando as pessoas doentes. Muitas até morrem pela doença, mas não se tem mais a sensação de pânico que ela provocou em seu surgimento. Segundo as autoridades sanitárias do país, tudo leva a crer que com o Covid-19 acontecerá a mesma coisa, com algumas diferenças básicas: o coronavírus é de contágio mais fácil que a H1N1, ou seja, mais pessoas terão a doença, no entanto, sua letalidade é bem menor. Assim, percentualmente, menos pessoas morrerão pelo coronavírus.

Ainda assim, como muitas pessoas poderão contrair a doença, o número absoluto de mortos será alto. Especialmente entre os pacientes mais suscetíveis e nesse caso, os idosos são as principais vítimas. Dessa forma, não é preciso esperar o Covid-19 chegar em Vargem para se tomar uma série de providências.

Higienizar as mãos, lavando com frequência usando água e sabão, empregar álcool em gel, evitar aglomerações, cobrir o rosto com o braço quando foi tossir ou espirrar, evitar levar as mãos à boca, são algumas medidas simples que contribuem para não espalhar o coronavírus e outros vírus por aí.

Além disso, quando a doença chegar à cidade, é preciso manter a calma. Afinal, o Departamento Municipal de Saúde já foi orientado quanto aos protocolos a serem seguidos. Evitar o pânico e não espalhar notícias falsas ou duvidosas também contribuem e muito, para o enfrentamento da epidemia.

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