A campanha de vacinação contra a gripe continua, mas a cobertura de alguns grupos causa preocupação, conforme divulgou a prefeitura. O Departamento de Saúde da Prefeitura Municipal de Vargem Grande do Sul informou que até a data de 28 de maio somente 31% dos adultos entre 55 a 59 anos de idade foram imunizados, seguidos de 57,96% das gestantes; 59,09% das puérperas e 59,79% das crianças entre 6 meses a 5 anos.
Além dos grupos citados também pode se vacinar idosos acima de 60 anos; profissionais da saúde; portadores de doenças crônicas; profissionais de segurança e salvamento; caminhoneiros; motoristas de transporte coletivo, profissionais de pedágio, agentes funerários, coveiro e professores.
Para aumentar a cobertura de imunização, que está baixo da meta não somente em Vargem, mas em todo país, o Ministério da Saúde prorrogou a campanha até o final de junho. Dessa maneira, quem faz parte desses grupos deve procurar a Unidade de Saúde mais próxima de sua residência das 8h às 15h para receber a imunização. Os pais ou responsáveis devem levar seus filhos para imunização.
De acordo com o Ministério da Saúde, a meta é vacinar 90% dos grupos prioritários, porém, até a sexta-feira, dia 29, foram vacinadas apenas 25,7% de 36,1 milhões de pessoas estimadas nesta terceira fase, com prioridade aos grupos formados por pessoas com deficiência, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, professores e pessoas de 55 a 59 anos de idade. Desde o início da ação nacional, em 23 de março, 50 milhões de pessoas foram vacinadas, faltando ainda 28,3 milhões que ainda não receberam a vacina.
O Departamento de Saúde de Vargem ressaltou que durante a vacinação os moradores devem seguir todas as medidas de prevenção à Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Assim, devem evitar aglomerações, manter a distância de 2 metros entre as pessoas e utilizar máscara, além de levar cartão do SUS e carteira de vacinação.
Casos de Influenza no Brasil
O Ministério da Saúde mantém a vigilância da influenza no Brasil por meio da vigilância sentinela de Síndrome Gripal (SG) e de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pacientes hospitalizados. São 200 unidades distribuídas em todas as regiões geográficas do País e tem como objetivo principal identificar os vírus respiratórios circulantes, permitir o monitoramento da demanda de atendimento dos casos hospitalizados e óbitos.
Em 2020, até o dia 23 de maio, foram registrados 1.483 casos de SRAG hospitalizados por influenza (gripe) em todo o país, com 205 mortes. Do total de casos que já tiveram a subtipagem identificada, 581 foram casos de influenza A (H1N1), com 78 óbitos; 64 casos e 13 óbitos por influenza A (H3N2); 361 de influenza A não subtipado, com 61 mortes; e 477 casos e 53 óbitos por influenza B.