Moradora pede providências para ocupação da Praça da Matriz

Na tarde da sexta-feira, dia 14, uma moradora das proximidades da Praça Capitão João Pinto Fontão entrou em contato com a Gazeta de Vargem Grande questionando a ausência de ações da prefeitura sobre este importante cartão postal da cidade. A mulher comentou que na manhã daquele dia, pessoas lavavam roupas em torneiras existentes pela praça e deixavam as peças para secar sobre os bancos.
A moradora disse que a praça central do município não poderia servir de tanque para pessoas lavarem suas roupas. Ela também disse que usuários de entorpecentes se encontram pelo local para consumir drogas e muitos acabam dormindo pela praça, e usando áreas desse importante espaço público como banheiro a céu aberto.
Ela comentou que a prefeitura tem destinado recursos públicos na reforma da praça, mas que esse tipo de comportamento das pessoas acaba desvalorizando o investimento feito e gerando sensação de insegurança, o que inibe outros moradores de irem até o local para passear.
Por fim, ela cobrou que a Guarda Civil Municipal e a Polícia Militar façam mais ações preventivas e que a prefeitura encaminhe essa população em situação de rua à programas de atendimento.
A Gazeta de Vargem Grande, por sua vez, questionou a prefeitura a respeito de projetos que têm sido desenvolvidos em atendimento à população de rua e se existe alguma ação para coibir a permanência de usuários de drogas pela praça, mas até o momento, não recebeu resposta.

Prefeitura
De acordo com a Assistência Social do município houve aumento desse público em situação de rua devido à Pandemia, o que também dificulta a adesão aos programas e serviços oferecidos. O Centro Especializado de Assistência Social (Creas) realiza o atendimento dessa população e quando recebe denúncia ou informação faz busca ativa na intenção de realizar a orientação e encaminhamentos necessários para a rede, inclusive para Centro de Atenção Psicosocial (Caps) I. Além da oferta de passagens para os que desejam seguir viagem.
A prefeitura relatou que trabalha em parceria com a rede oferecendo todo apoio para esse público, tendo no município a Casa de Passagem Heitor de Andrade Fontão que oferece banho, alimentação e pernoite e também orientações a esse público. A direção da Casa de Passagem também mantém uma Chácara com a parceria da Prefeitura denominada “Projeto Irmã Dulce”, que surgiu no início da Pandemia com a finalidade de acolher e prestar atendimento 24 horas com atividades e refeições, dando a essas pessoas que são de Vargem, um lugar para ficar e se proteger da pandemia.
O Executivo destacou que estes trabalhos tem o apoio da PM e da CGM, que fazem as orientações de encaminhamento, mas a adesão depende da pessoa em situação de rua.
Destacou ainda que o Creas não trabalha diretamente com o consumo de drogas e não exerce o controle da permanência de qualquer indivíduo nos espaços públicos, porém, a fim de amenizar situações desconfortáveis geradas entre a população em situação de rua e os demais munícipes, sempre realiza orientações a fim de melhorar o comportamento, incentivar o trabalho e aderir aos serviços de saúde e assistenciais disponíveis no município para este público.

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