Senhora Sant’Ana

Maria Rosa campos de Andrade, julho de 2021
“Uma caminhada de fé e tradição” é o slogan da mais esperada festa em louvor a Padroeira de Vargem Grande do Sul: a Romaria dos Cavaleiros de Sant’Ana.
Neste ano deixaremos de tê-la.
A pandemia nos torna reféns de nefasta consequência.
Numa singela homenagem quero aqui divulgar um pouco da vida de Sant’Ana.
Seu nome vem do hebraico Hannah, que significa “graça”. Era igualmente usado para pessoas do sexo masculino e feminino entre os hebreus,
Encontramos várias mulheres famosas do Antigo e do Novo Testamento com o nome de Ana. Porém, a nossa Sant’Ana é a mãe da Virgem Maria.
Não se tem notícias dela pelos Evangelhos, mas pelo Proto-evangelho de São Tiago e outros escritos apócrifos.
Segundo a tradição acolhida pelos Santos Padres, era filha de Natã, sacerdote belemita.
Tinha duas irmãs mais velhas: Maria de Cleófas, mãe de Salomé, e Sobé, mãe de Santa Isabel.
Casou-se com São Joaquim, descendente de David, sendo estéril durante muitos anos. Por fim, foram ouvidas suas orações e, em idade avançada, tornou-se mãe da Virgem Maria, que ela e o esposo consagraram ao Senhor, levando-a ao templo desde tenra idade.
O culto que se rende a Sant’Ana data do século VI, no Oriente, e desde o século VIII no Ocidente.
No século XIV sua festa foi decretada por Urbano VI para a Inglaterra (1378).
Gregório XIII tornou-a extensiva a toda a Igreja Católica em 1584, festa essa comemorada a 26 de julho.
Sant’Ana é venerada como padroeira das mães e viúvas, dos mineiros e navegantes. Mais recentemente, por ser a avó de Jesus, comemora-se também o Dia das Avós.
Peço a Ela que interceda junto ao Altíssimo para que a Romaria dos seus cavaleiros volte a ser uma realidade vargengrandense.

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