Consequências

Foto: Miguel Schincariol AFP

Uma mãe passeava com suas filhas pelo Jardim Dolores na tarde da última quinta-feira, dia 26. Em dado momento, ela vê ao longe um homem se dirigir até uma área de mata e atear fogo no terreno. Para evitar que a fumaça fizesse mal as suas crianças, ela voltou pra sua casa.
Ainda durante a tarde, moradores do Jardim Pacaembu e do Jardim Morumbi viram suas casas serem invadidas pela fumaça e fuligem.
No início da noite de quinta-feira, as chamas avançaram em uma área de mata no Jardim Iracema.
Em apenas um dia, três focos de incêndio em vários pontos da cidade mostram como essa época do ano é propícia para o alastramento do fogo.
Apesar da previsão de chuva para a região, dificilmente será suficiente para aplacar as semanas prolongadas de estiagem e o risco de novos incêndios é alto.
A equipe da Defesa Civil e da Guarda Civil de Vargem é bastante empenhada e comprometida com o trabalho de prevenção e combate às chamas. Mas a equipe ainda carece de mais gente para poder trabalhar com um número adequado para atender a todas as ocorrências e atribuições da Guarda.
E é por esses motivos que o fato de ainda ter pessoas que simplesmente ateiam fogo em mato é um absurdo.
No ano passado, incêndios devastaram uma área enorme entre Vargem Grande do Sul, Águas da Prata e São João da Boa Vista, destruindo vegetação, matando animais e colocando em risco a vida das pessoas. Nesta semana, um incêndio destruiu mais da metade da mata do Parque Estadual do Juquery, em Franco da Rocha, próximo da Capital. Uma das hipóteses é que o fogo tenha começado com um balão.
Se as pessoas se conscientizarem das consequências de seus atos, da extensão dos danos que simples ações podem ter, não riscariam nem um fósforo perto de um terreno.

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