Ainda não está no fim

Quando todos pensavam que a batalha contra a Covid-19 estava vencida, veio a variante ômicron e deu a todos um banho de realidade. Essa pandemia não vai passar tão rápido. Vargem e cidades de toda região estão vendo os casos positivos subirem às dezenas todos os dias. E na quinta-feira, dia 6, foi confirmado o primeiro óbito causado pela nova variante, um idoso de 68 anos, que apesar de já ter tomado a vacina, tinha doença pulmonar crônica e hipertensão.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou no dia 4, que o aumento de casos da ômicron em todo o mundo poderia aumentar o risco de novas variantes mais perigosas. Embora esteja espalhando rapidamente por todo mundo, a ômicron causa efeitos menos graves na saúde das pessoas. A cobertura vacinal também tem impedido uma tragédia de casos graves.
Porém, a especialista responsável de emergências da OMS, Catherine Smallwood, disse à imprensa que o aumento das taxas de infecção poderia ter um efeito nocivo, o de gerar uma variante mais grave. “Quanto mais a ômicron se espalha, mais se transmite e mais se replica e mais probabilidades tem de gerar uma nova variante”, disse Smallwood.
Mais que o agravamento de novas variantes, só o fato da ômicron estar se espalhando nessa velocidade, em breve vai atingir profissionais da saúde, gerando afastamentos, sobrecarregar na equipe. Em várias empresas de Vargem, os efeitos do aumento de casos começam a aparecer. Nessa semana, por exemplo, a agência do Bradesco permaneceu fechada devido a um surto da doença.
Apesar de ainda não ter sido oficializado nenhum caso da nova variante em Vargem, uma vez que para isso é necessário o sequenciamento genético do vírus que tem causado as infecções no município, fatalmente a cidade já sente o impacto das aglomerações do final de ano, das confraternizações, das reuniões que estavam adiadas há quase dois anos e que, por conta da queda de casos, muitos se sentiram mais confortáveis em fazer.
A triste realidade é que a ômicron veio para alertar a todos que a pandemia ainda não acabou e que pode se prolongar por um bom tempo. Usar máscara, higienizar mãos, evitar aglomerações continua sendo um ato de amor e de cuidado com o próximo.

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