Os ataques de cachorros na rua Bernardo Garcia tem sido queixas de uma moradora da via há muitos meses. Conforme ela contou à Gazeta de Vargem Grande, os animais seriam mantidos por vizinhos e estariam causando estragos pelo local, além de avançar em pedestres, ciclistas e motociclistas.
Segundo relatou, em outubro, eles teriam mordido duas pessoas. No início de abril, um dos cães mordeu um jovem que estava descendo a rua de bicicleta, quando um dos cachorros foi atacá-lo. O ciclista se assustou e acabou batendo fortemente contra a traseira de um carro ali estacionado. Foi preciso chamar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para socorrer o jovem.

Foi comentado à reportagem que esses cachorros são extremamente agressivos, e não estariam vacinados. Também acrescentou que já foi elaborado boletim de ocorrência, já foi acionada a prefeitura e nada foi resolvido.
Vizinhos dos possíveis responsáveis pelos cães também se queixaram à Gazeta que no local acumulam material reciclável, o que também estaria causando transtorno.

Prefeitura
A reportagem da Gazeta de Vargem Grande contatou a Prefeitura Municipal para saber se há denúncia a respeito dos cães dessa residência e o que tem sido feito para solucionar o problema. Foi questionado ainda como os donos dos cães podem ser responsabilizados, se foi feita fiscalização dos materiais recicláveis e qual orientação que foi dada.
A resposta da prefeitura é que não há denúncia formal na Vigilância Sanitária sobre esses cães. O Executivo pontuou que uma vez em que houver provas que os animais pertencem ao morador, o transtorno provocado por ele é de sua inteira responsabilidade.
Sobre a fiscalização no local, a prefeitura informou que a Vigilância Sanitária compareceu em três oportunidades para tratar desses problemas. “A primeira sobre vazamento de esgoto, que já foi normalizado após contato com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAE)”, disse.
“A segunda no mês de março para apurar irregularidades no armazenamento de materiais recicláveis, onde o morador foi notificado a fazê-lo conforme orientações dos agentes sanitários. E por último, a Vigilância voltou ao local para a lavratura de Auto de Infração”, explicou.
