A Polícia Civil de Aguaí (SP) prendeu nesta quinta-feira, dia 14, o segundo suspeito de integrar uma quadrilha que aplicava o golpe do cartão bancário em idosos.
De acordo com o divulgado no Portal de Notícias G1, o homem de 28 anos foi detido na Brasilândia, na Zona Norte da capital paulista, pelos policiais do Setor de Investigações Gerais (SIG) durante a segunda fase da “Operação Crédito Fácil”.
Segundo o delegado Jorge Mazzi, após a prisão do primeiro suspeito, um jovem de 22 anos, em maio deste ano, os policiais investigaram os equipamentos apreendidos com ele, sendo celulares e um computador, e conseguiram identificar e chegar ao segundo envolvido, que seria o líder da organização criminosa.
O homem foi encaminhado para a cadeia de São João da Boa Vista onde o outro suspeito também está preso. De acordo com o delegado, ambos não tinham antecedentes criminais.
Investigação
Segundo o delegado, a polícia monitorava casos de golpes praticados contra idosos e constatou que no dia 22 de abril dois suspeitos estiveram na casa de uma vítima de 80 anos e tiveram acesso aos cartões bancários dela.
No dia seguinte, os golpistas voltaram ao local e levaram a vítima até uma agência bancária para inserir a digital. Lá, fizeram um empréstimo de cerca de R$ 25 mil e depois efetuaram saques e transferências de todo o dinheiro.
A vítima procurou a polícia no mesmo dia. Os investigadores do SIG saíram a campo atrás de imagens das câmeras de monitoramento da prefeitura e das agências bancárias.
Os policiais conseguiram identificar o veículo utilizado pelos criminosos e descobriram que eles eram da capital.
Aumento de casos
De acordo com o G1, a Polícia Civil de Aguaí constatou que no final do mês de abril e início do mês de maio ocorreu um aumento considerável de golpes praticados contra idosos.
Na maioria dos casos, os criminosos se passavam por funcionários de agências bancárias, entravam em contato com as vítimas e informavam que elas estavam sofrendo movimentações suspeitas em suas contas.
As vítimas, agindo na boa fé e diante da enorme quantidade de dados fornecidos pelos criminosos, realizavam as operações determinadas pelos golpistas, fornecendo dados dos cartões e códigos de segurança, supondo que seriam bloqueados.