Inezita Barroso
(Ignez Magdalena Aranha de Lima)
Nascimento: 04/03/1925
Morte: 08/03/2015
Atividades: Cantora, atriz, instrumentista, bibliotecária, folclorista, professora, apresentadora de rádio e televisão brasileira.
Nascida numa família abastada, começou a tocar violão e viola aos sete anos de idade. Estudou piano no conservatório.
Foi aluna da primeira turma de graduação em Biblioteconomia da Universidade de São Paulo – USP. Graduou-se em 1947, antes de se declarar cantora profissional.
Em 1950, ingressou na Rádio Bandeirantes e apresentava-se em recitais no Teatro Brasileiro de Comédia – TBC, cultura artística e colombo. No mesmo ano gravou a célebre interpretação da “Moda da Pinga” de Ochelsis Laureano e Raul Torres.
Em 1954, gravou os sambas “Ronda” de Paulo Vanzolini e “Estatutos da Gafieira” de Billy Blanco. Foi premiada com o troféu Roquette Pinto de melhor cantora de Música Popular Brasileira e o prêmio Guarani, como melhor cantora em disco.
Na década de 1950 se dedicou também a carreira de atriz atuando nos filmes “Angela (1950”; “O Craque (1953)”; “Destino em apuros (1953)”; “É proibido beijar (1954)” e “Carnaval em Lá maior (1955)”. Recebeu o prêmio de melhor atriz (Prêmio Saci) por sua atuação em “Mulheres de Verdade”.
Apresentou por 35 anos: de 1980 até a sua morte em 2015, o programa “Viola, minha viola” dedicado a música caipira e transmitido pela TV Cultura.
Além da carreira artística, desde 1980, dava aulas nas faculdades Unifai e Unicapital, onde recebeu o título de Doutora Honoris causa em folclores brasileiro.
Em 2014, foi eleita para a Academia Paulista de Letras, ocupando o lugar da folclorista Ruth Guimarães.
Foram seus sucessos: “Lampião de Gás” de Zica Bergami; “Engenho Novo” adaptado por Hekel Tavares; “Maringá” de Joubert Carvalho; “Colcha de retalhos”; “Saudades de Matão” e “Cabocla Tereza”.
Pelo seu legado, obrigado pelo que fizeste pela Música Popular Brasileira!
Salve Inezita Barroso!
Dr. Raul Rodrigues Baía Filho