Natal… O autor da nossa vida.

Natal... O autor da nossa vida. Foto: Reportagem

Glória a Deus nas alturas e Paz aos homens na terra. O Natal chega e com ele, renovadas esperanças. Será que alguma coisa de positivo vai alterar a rotina das festas badaladas, dos presentes caros, sofisticados, dos comes e bebes? Será que depois de todos os desastres provocados por uma natureza vingadora, cruel, da ganância do homem que culminou com um cenário político catastrófico em todas as esferas governamentais, o Natal continua aquele festival de interesses? E o menino Jesus? Esquecido, nós o colocamos em uma pequena manjedoura como um simples figurante, debaixo de uma arvorezinha repleta de luzes bruxuleantes.
É lamentável quando o poder impregna um coração ausente dos sentimentos mais puros e forjado por mentes diabólicas, quando usa e abusa de promessas mirabolantes para enganar inocentes, enquanto saboreiam os natais do enriquecimento espúrio. É uma utopia acreditar naquele que se obriga verbalmente a realizar o impossível, quando os próprios irmãos não se entendem, se destroem, engrossam suas fortunas, enquanto nos hospitais, nos asilos, faltam remédios, leitos, aparelhos ortopédicos e nos fazem lembrar Jesus dizendo: “tive fome, não me deste de comer, tive sede não me deste de beber, tive frio e não me agasalhaste, tive doente, na prisão e não me visitaste”. Onde fica o maravilhoso exemplo de Jesus? Nasceu em uma estrebaria, cercado de animais, o chão forrado de palha, ao invés de um palácio inundado de serviçais, muito ouro, honrarias, brilho e luzes. O teto, um céu azul profundo pontilhado de reluzentes estrelinhas, piscando seguidamente como se estivessem num coro celestial, cantando Noite Feliz. Registrou-se então, após longa caminhada, ora sob um sol escaldante, ora sob gélidas noites, o encontro dos 3 reis magos, com o Rei de todos os reis, aquele que entregou a própria vida para que todos nós tivéssemos vida eterna. Humilde, sereno, do alto de uma cruz, expirando pediu ao pai que perdoasse a fúria dos carrascos, pois eles não sabiam o que estavam fazendo.
Obrigado meu pai por mais este ano.
A todos um Feliz Natal e um Santo Ano Novo.
Gregório Pasquini

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