Painel 10 de fevereiro de 2018

Começo

Os primeiros dias de Fernando Corretor (PRB) como presidente da Câmara foram uma prova de fogo para o vereador. Comenta-se nos bastidores políticos de Vargem, que o episódio sobre o reajuste dos servidores da Casa gerou um acalorado debate interno, envolvendo vereadores e os servidores.

Resumindo

A Mesa Diretora, presidida por Fernando, havia elaborado um projeto de lei estipulando reajuste de 3% aos servidores. No entanto, esta proposta foi substituída por uma segunda elaborada por três membros da Mesa, mas sem o conhecimento do presidente, apontando um aumento de 5%. Durante a segunda-feira, a situação no Legislativo ficou tensa.

No fim

À noite, muita articulação de última hora entre os vereadores atrasou em quase 40 minutos o início da sessão. Acontece que o projeto prevendo 5% de reajuste teria sido extraviado, rasgado, sumido… Enfim, a verdade é que ele não consta nem da página do Legislativo na Internet. No entanto, Fernando determinou que o projeto fosse refeito, assinado e colocado em discussão. Posto isso, a proposta foi debatida e rejeitada pela maioria dos vereadores que afirmaram estariam de acordo com 3%, que representa a reposição da inflação, mas não com os 5%, lembrando que em 2017, esses servidores tiveram reajuste de 10%, enquanto os demais servidores públicos da prefeitura, não tiveram aumento algum.

Sem ofícios

Durante a sessão, Fernando ainda informou aos vereadores que os ofícios ao Executivo e a demais destinatários não poderão ser mais solicitados durante a sessão, como havia se tornado prática nos últimos anos. De acordo com o presidente, os vereadores deverão seguir os prazos previstos no Regimento Interno e fazerem as solicitações durante a semana.

Paciência

O vereador Alex Mineli (PRB) voltou a cobrar do prefeito uma posição sobre o caso da manutenção do contrato da empresa que explora a Zona Azul em Vargem. De acordo com Alex, mesmo após a Câmara ter concluído em Comissão Especial de Inquérito pela irregularidade do contrato em no mínimo cinco situações, a prefeitura manteve o contrato.

Exemplo

Alex observou que pode seguir o exemplo do atual vice-prefeito José Roberto Rotta (PPS), que quando atuava como vereador na gestão de Itaroti, elaborava uma série de requerimentos sobre situações de possíveis irregularidades em Vargem, lembrando que serviriam como um alerta para o prefeito tomar ciência e adotar alguma atitude. Caso nada fosse feito, Rotta procurava a Justiça. Alex afirmou que como nada foi feito com relação ao contrato da CEI, a prefeitura tem sido omissa.

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