Semana Santa

Semana Santa. Foto: Reprodução Internet

Celebraremos a Semana Santa onde a Igreja reza os mistérios da reconciliação realizados pelo Senhor Jesus nos últimos dias da sua vida, com sua entrada messiânica em Jerusalém.
O tempo da Quaresma se prolonga até a Quinta feira Santa. A Missa da Ceia do Senhor é a grande introdução ao Tríduo Pascal que tem início na Sexta feira da Paixão, segue com o Sábado de Aleluia e chega ao ápice na Vigília Pascal, terminando com as Vésperas do Domingo da Ressurreição.
A liturgia da Quinta feira Santa é um convite a aprofundar no mistério da Paixão de Cristo, pois quem deseja segui-Lo deve sentar-se à sua mesa e, com recolhimento, participar de tudo o que aconteceu na noite em que ia entregá-lo. Por outro lado, o mesmo Jesus nos dá testemunho da vocação ao serviço do mundo e da Igreja quando decide lavar os pés dos seus discípulos.
A tarde de Sexta feira Santa apresenta a morte de Cristo no Calvário. A cruz erguida sobre o mundo segue em pé como sinal de salvação e de esperança. Com a Paixão de Jesus contemplamos o mistério do Crucificado. É o sedento de Deus, o executor do testamento da Escritura. O Doador do Espírito. É o Cordeiro imolado, o que não lhe romperam os ossos. É o Exaltado na cruz que tudo atrai a si, quando os homens voltam a ele, o olhar.
Durante o Sábado a Igreja permanece junto ao sepulcro, meditando sua paixão e morte, sua descida à mansão dos mortos e esperando, na oração e no jejum, sua ressurreição. É o dia do silêncio! Calam os sinos e os instrumentos. É o dia para aprofundar, para contemplar! O altar está despojado. O sacrário aberto e vazio!
A Cruz continua entronizada desde o dia anterior. Central, iluminada, com um pano vermelho com o louro da vitória. Deus morreu. Quis vencer com sua dor o mal da humanidade. O esposo foi arrebatado! É o dia da ausência, de dor, esperança e solidão! Depois de seu último grito da cruz ‘por que me abandonaste?’, Ele cala no sepulcro. Descansa: ‘tudo está consumado! ’ É o mistério do Sábado Santo em que Cristo, depositado na tumba, manifesta o grande repouso sabático de Deus depois de realizar a salvação dos homens, que estabelece na paz, o universo inteiro.
Encerra-se o sábado com a celebração à noite, da Vigília em honra ao Senhor, de maneira que os fiéis acendam as lâmpadas como os que aguardam a seu Senhor, para que, ao chegar, os encontre em vigília e os faça sentar à sua mesa.
Cristo ressuscitou! Aleluia!
Para refletir: ”Amo-te não por quem és, mas por quem sou quando estou contigo.” (Gabriel Márquez)

Denise Ap. Canal Merlin

Semana Santa. Foto: Reprodução Internet

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