Gás e combustível já estão em falta na cidade

Em Vargem, postos estão sem combustíveis. Foto: Reportagem

A reportagem da Gazeta de Vargem Grande apurou quais empresas de gás da cidade ainda possuem estoque e quanto tempo ele irá durar, pois os caminhões das fornecedores das distribuidoras estão parados na mobilização na cidade de Paulínia (SP).
Na Central Gás ainda há estoque de gás e não há previsão de quando vai acabar, o valor do botijão é de R$ 71,00. Na César Gás estima-se que o estoque acabe entre este sábado e segunda-feira, dia 28, caso a greve dos caminhoneiros continue, o valor do botijão varia entre R$ 73,00 e R$ 75,00 dependendo de como será feita a entrega. Já no Kiko Gás não há mais estoque. A previsão da reposição é somente com o término do movimento.

Combustível

No Posto São Paulo, na sexta-feira, dia 25, a gasolina já havia acabado. Durante a tarde eles ainda tinham etanol e diesel em seu estoque, mas devido a grande procura por combustíveis a previsão era de que eles durassem apenas até a noite de sexta.
No Posto Avenida, na tarde desta sexta-feira, só havia ainda em seu estoque diesel, mas sem saber quanto tempo duraria. O etanol e a gasolina já haviam acabado. No São Joaquim, na tarde desta sexta ainda tinham um pouco de diesel S-10, mas os outros combustíveis já haviam acabado. A última vez que eles conseguiram uma carga de combustíveis foi na segunda-feira, dia 21, e depois devido a greve não conseguiram mais. No Posto Aquarius no Centro da cidade na tarde de sexta-feira também já estavam sem combustível. Já no Posto Sant’Ana até a sexta-feira, havia apenas óleo diesel nas bombas.

Supermercados

No Supermercado Estrela por enquanto os estoques de mercadoria estavam normais na sexta-feira. Apenas os produtos que costuma ser adquiridos no Ceasa não foram comprados. A carne encomendada pelo mercado chegou com um dia de atraso, pois o caminhão ficou preso nas manifestações. De acordo com os responsáveis, se a greve não acabar, a partir de segunda-feira, dia 28, alguns produtos que são comprados semanalmente pelo estabelecimento, como feijão e leite, por exemplo, podem começar a faltar.
No Cesta Básica Padre Dozinete, os responsáveis acreditam que se a greve continuar logo os produtos como leite, pão e outros que recebem semanalmente de seus fornecedores começarão a faltar. O restante dos produtos ainda constam em seu estoque, pois se tratam de mercadorias com grande durabilidade.
Nos Supermercados União, na sexta-feira os estoques ainda estavam normais, mas acredita-se que caso a greve continue, na semana que vem pode começar a faltar alguns produtos se não conseguirem fazer a reposição.
No Santa Edwirges, até a tarde de sexta-feira, as mercadorias estavam sendo entregues no estabelecimento, mas acreditam que logo pode começar a faltar produtos do estoque se a greve continuar.

Procon faz alerta

Em nota oficial publicada na página da prefeitura, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Vargem informou que caso algum estabelecimento venha a adotar novos preços em função do desabastecimento de combustíveis, a Fundação Procon –SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Governo do Estado de São Paulo, orientou que o consumidor documente e denuncie os supostos infratores através do site: www.procon.sp.gov.br.
De acordo com o comunicado, é fundamental que o consumidor anexe à denúncia imagem do cupom fiscal ou, na falta dele, o máximo de informações sobre o estabelecimento nome/bandeira, endereço, data de compra e preços praticados– se possível com fotos. A partir desses dados será aberto procedimento para a apuração, comprovação e possível punição dos infratores. A “Prática Abusiva” é prevista no Código de Proteção e Defesa do Consumidor (Seção IV, das Práticas Abusivas, art. 39 Inciso X) que trata da elevação de preços de produtos e serviços sem justa causa.

Reivindicações

A principal exigência dos caminhoneiros é a queda no preço do óleo diesel: segundo os representantes dos transportadores, o custo atual do óleo torna inviável o transporte de mercadorias no país. Para reduzir o preço do diesel, as entidades querem que o governo estabeleça uma regra para os reajustes do produto – hoje, os preços flutuam de acordo com o valor do petróleo no mercado internacional e a cotação do dólar.
Querem também o fim das alíquotas de Programa de Intervenção Social (PIS) e de Contribuição para o Orçamento da Seguridade Social (Cofins), assim como a isenção da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para transportadores autônomos.
A categoria reivindica também a isenção do pagamento de pedágio dos eixos que estiverem suspensos e a aprovação do projeto de lei 528 de 2015, que cria a política de preços mínimos para o frete, e a criação de um marco regulatório para os caminhoneiros.

Em Vargem, postos estão sem combustíveis. Foto: Reportagem

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