Abril é o mês de conscientização do autismo e voluntários farão uma mobilização na Praça Capitão João Pinto Fontão, em frente ao banco Itaú, no próximo sábado, dia 13, das 9h até as 13h.
O projeto está sendo realizado por Amanda Desidério e Erilene Lima de Santana, ambas estudantes de pedagogia da Unifeob e estagiárias na escola Mário Beni. No evento, as voluntárias irão entregar panfletos e também falar sobre o autismo. Elas contarão com o apoio de Daniela Costa, especialista no assunto e que trabalha na APAE de Vargem, além da presença de mães de filhos autistas.
De acordo com o informado por Erilene à Gazeta de Vargem Grande, o projeto teve início após Amanda ver uma postagem em um perfil no Instagram sobre o autismo, que a incentivou a ampliar a divulgação sobre o tema. Logo após, sua colega teve a ideia de criar um projeto para conscientizar a população de Vargem Grande do Sul e Amanda passou a integrar este projeto.
Segundo elas, as estudantes trabalham com crianças que tem síndromes, dificuldade na aprendizagem, inclusive autistas, então convivem com os dois lados, o de quem apoia e o de quem ainda têm preconceito, o que para elas pode ser causado pela falta de conhecimento sobre o que é o autismo.
Erilene ainda comentou que as duas gostariam de futuramente ter um local onde possam acolher os familiares de autistas com rodas de conversa, diálogo entre as famílias, para que de alguma forma, vejam que todas as pessoas são diferentes e que isto tem que ser aceito.
O que é autismo?
O Autismo é um transtorno global do desenvolvimento, cientificamente conhecido por Transtorno do Espectro Autista (TEA). Uma síndrome que tem como características gerais problemas na comunicação, na socialização e no comportamento.
O seu grau de comprometimento é de intensidade variável, ou seja, vai desde quadros mais leves, como a Síndrome de Asperger na qual não há comprometimento da fala e da inteligência, até formas graves em que o paciente se mostra incapaz de manter qualquer tipo de contato interpessoal, manifestando comportamento agressivo e retardo mental.
Como a família pode ajudar?
Se apaixonando por seu filho real, focando sempre no positivo, pois é isso que irá ajudar em seu desenvolvimento. Não comparando o filho autista com outras crianças, já que cada um é único. Não caindo na armadilha da vitimização se perguntando coisas como “Porque eu?” e “Porque meu filho?”. Não se torturando e nem se cobrando tanto. Juntando-se a outros pais e também apreciando e se mantendo atento às novas aptidões que o filho autista desenvolve, sempre o incentivando.

