As fortes chuvas que chegaram junto à frente fria da última semana levaram prejuízos e problemas aos moradores de diversas cidades do Estado de São Paulo e Minas Gerais. Apesar da chuva, Vargem Grande do Sul felizmente não sofreu danos.
De acordo com dados do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (Ciiagro), de 7 a 14 de fevereiro, a chuva acumulada em Vargem Grande do Sul foi de 32 milímetros.
No início da semana, a chuva da madrugada de terça-feira, dia 11, provocou alagamento e a queda de uma barreira em Campestrinho, distrito de Divinolândia (SP). No bairro, pelo menos uma família perdeu tudo, o rio transbordou, a parte de uma casa desmoronou e um muro caiu, além de diversas casas que ficaram alagadas. Parte da rodovia que liga Campestrinho a Poços de Caldas (MG) ficou interditada por causa do nível da água e houve deslizamento em um trecho.
Segundo balanço divulgado pela Defesa Civil na última quarta-feira, dia 12, no Estado de São Paulo, mais de 1.300 pessoas tiveram que deixar suas casas devido às chuvas em 22 cidades, 290 pessoas estavam desabrigadas, havia 1.097 desalojados e sete mortes foram confirmadas.
No mesmo dia, em Poços de Caldas (MG), famílias foram orientadas a deixar suas casas no Jardim Kennedy, porque uma das ruas estava alagada e o nível da água continuava subindo. Devido à chuva, aconteceram situações como um morador, que era idoso e estava acamado, ficou preso em casa e foi resgatado pelos bombeiros, a parte do telhado de um imóvel cedeu e corria risco de desabamento, o risco de queda de uma árvore em uma residência e o desabamento de um barranco.
Ainda em Minas, em Campestre a prefeitura declarou estado de calamidade pública na terça. As aulas das escolas municipais da cidade foram suspensas com previsão de retorno para esta segunda-feira, dia 17. Na cidade, famílias tiveram que ser retiradas dos imóveis, devido ao volume da água da chuva, muros de prédios foram derrubados e a estrada próxima a represa foi interditada. Na quarta-feira, dia 12, as festividades de carnaval foram canceladas na cidade pela prefeitura, que alegou que os estragos foram muitos, tanto na zona urbana como na zona rural.
Outras cidades mineiras como Bandeira do Sul e Botelhos, também tiveram estragos registrados.