Na edição da Gazeta de Vargem Grande do dia 25 de janeiro, o jornal abordou a paralisação das obras de asfaltamento do Distrito Industrial Nestor Bolonha. Na ocasião, o jornal informou que tentou contatar a prefeitura desde o dia 15 de janeiro para saber dados sobre a contratação da empresa responsável pela pavimentação, o porquê da obra estar paralisada e qual a previsão de reinício e conclusão. As respostas chegaram no dia 31, após o fechamento da última edição.
A interrupção das obras no primeiro distrito industrial de Vargem Grande do Sul, localizado na Rua Centenário, gerou queixas junto aos proprietários das empresas existentes no local e moradores das proximidades, uma vez que as chuvas das últimas semanas estavam gerando danos ao cascalhamento, com parte do material sendo carregado pelas enxurradas.
No entanto, a prefeitura esclareceu que a obra não está paralisada, tendo ficado parada somente nas duas semanas das festas de final de ano, no Natal e Ano Novo.
De acordo com a prefeitura, as obras começaram em meados de 2018, sendo inicialmente feito o trabalho de galerias e meio fio, e em seguida, foi feito a base para a pavimentação. Nas últimas semanas, segundo a prefeitura, a empresa estava consertando o meio fio da parte antiga, que estava quebrada, bem como repondo os materiais agregados da base, como a brita retirada pela chuva.
A pavimentação das ruas foi retomada na última semana, após a empresa ter sido notificada pela prefeitura para que encerrasse a obra imediatamente, caso contrário seria penalizada com multa. No entanto, as chuvas da última semana causaram o atraso da conclusão da obra.
O contrato da empresa responsável pela obra, a Concergi Construção, Máquinas e Serviços Ltda, segundo a prefeitura, vence em junho deste ano e o valor da contratação foi de R$ 501 mil no total, sendo R$ 360 mil de pavimentação e R$ 141 mil de rede de drenagem urbana.
O asfaltamento destas ruas é uma antiga reivindicação dos proprietários, pois desde a concepção do primeiro distrito industrial da cidade, na década de 70, elas não receberam este benefício, com as ruas de terra provocando desconforto para quem trabalha e passa pelo local, principalmente para os moradores do Jardim Dolores, que sofrem com poeira e lama há anos e reivindicam a pavimentação da área.