PAT ajuda os trabalhadores

Com os trabalhos suspensos desde 23 de março pelo governo do Estado, o Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) de Vargem tem procurado auxiliar os trabalhadores que estão tendo dificuldades em resolver suas questões através dos meios digitais.
Segundo a supervisora local do PAT, Kátia Regina Santiago Pereira, novas tecnologias foram disponibilizadas pelo Ministério da Economia, que hoje conta com o App (aplicativo para celular) da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) digital, que desobriga o trabalhador a comparecer a uma unidade do Sistema Nacional do Emprego (SINE).
Explicou Kátia que uma vez cadastrado no sistema, o próprio trabalhador pode dar entrada em seu seguro desemprego e pelo App SINE FACIL, se candidatar às vagas disponibilizadas pelo PAT do município. Além de poder fazê-lo pelo site gov.br/trabalho, o PAT de Vargem vem prestando atendimento à população pelo telefone (19) 3641-9000 ramal 54 e pelo email: pat@vgsul.sp.gov.br. Também foi disponibilizado um serviço de WattsApp (19) 99137-2115 e desta forma os trabalhadores têm enviado sua documentação de seguro desemprego e tirado suas dúvidas,.
A supervisora informou que os pedidos de seguro desemprego mostraram um crescimento em torno de 15% ao mês. “Dávamos entrada em torno de 80 seguros/mês e agora estamos com uma faixa de 95, mas este dado não se mostra relevante, uma vez que os Poupatempos também estão fechados”, explicou.
Ela disse que no seu setor percebeu uma retração nas ofertas de emprego e que algumas foram suspensas, o que leva à conclusão, segundo a supervisora do PAT, que o mercado de empregos em Vargem está parado, uma vez que o órgão não tem recebido contato para abertura de novas vagas.
Kátia informou que para dar entrada no seguro desemprego, o trabalhador deve receber o seu FGTS e apenas após sete dias requerer o seguro. Explicou que aqueles trabalhadores que tem dado entrada no seguro imediatamente após receber o FGTS, tem tido o seguro bloqueado por divergência de código de saque, o que o força a abrir recurso e acaba por postergar ainda mais o recebimento da primeira parcela do benefício.
A supervisora ressaltou que as Carteiras de Trabalho não são mais emitidas em papel, pois passaram para a nova tecnologia digital, logo, os trabalhadores que perderam ou preencheram na totalidade as suas CTPS, além dos novos ingressantes no mercado de trabalho, devem emiti-las digitalmente, pois agora as empresas informam os registros de trabalho direto no e-social.

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