Para o presidente do Sindicato Gilson Donizete do Lago, hoje estariam trabalhando com carteira assinada, cerca de 2.000 trabalhadores vargengrandenses no setor rural.
Ele explica que por estarmos na entressafra, que vai de março até maio, neste período cerca de 600 pessoas estariam trabalhando em pequenas safras de cebola, beterraba, por exemplo, sem a devida carteira assinada.
Mas, no início da safra, que está previsto para meados de junho, o setor rural poderá vir a contratar formalmente, com carteira assinada, até umas 3.000 pessoas, pois além da laranja, também entra a colheita da batata e do café. É um trabalho de período curto, mas que movimenta a economia da cidade.
Abengoa
Dentre as sequelas que a epidemia do coronavírus trouxe para a cidade, está o crescente número de desempregados. A Abengoa Bioenergia São João, que emprega grande parte da mão de obra de Vargem Grande do Sul, segundo apurou o jornal junto ao Sindicato dos Empregados Rurais do município, deixou de contratar cerca de 300 safristas que já deveriam ter iniciado os trabalhos na empresa no final de março.
O problema alegado seria a necessidade de isolamento dos trabalhadores devido à doença. A grande maioria deles está parada aguardando o desenrolar da epidemia e na esperança da empresa voltar a contratar.
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