Segundo apurou a reportagem do jornal Gazeta de Vargem Grande, cerca de 600 pessoas trabalhariam formalmente hoje nas 20 cerâmicas que atuam no município. O parque cerâmico já foi bem maior, chegando a ter mais de 30 cerâmicas e empregando mais de 1.000 pessoas, mas, na última década com os problemas econômicos que atingiram o Brasil, houve grande diminuição de indústrias, com o fechamento de mais de 30% delas e a consequente diminuição da mão de obra.
O setor vinha se recuperando antes da pandemia do coronavírus, segundo o industrial Fernando Proite da Cerâmica Santa Marta, com as vendas aumentando e os preços melhorando. O advento da pandemia não teria afetado tanto o setor na visão do empresário, que apesar de ter diminuído um pouco as vendas, continua com os pedidos chegando. “Até agora não dispensamos ninguém e não reduzimos a produção. Antes estava vendendo muito e agora voltou ao normal”, explicou.
Para o presidente do Sindicato das Indústrias Cerâmicas e Oleiras-Sicov, Ângelo Ranzani, que gerencia a Cerâmica Morandin, para enfrentar a crise do coronavírus a maioria dos empresários do setor optou por dar férias para seus funcionários e aguardar o desenrolar dos efeitos da doença na economia, não dispensando os trabalhadores neste momento.
As cerâmicas de Vargem já vinham enxugando seus quadros de funcionários desde a última parada na economia brasileira, também modernizando o setor com investimentos em automação e apesar da epidemia ter atingido muitos setores que paralisaram suas atividades, a construção civil ainda está operando.
As medidas tomadas pelo empresário Fernando Proite para ajudar na crise provocada pelo coronavírus, estão em diminuir os gastos, reduzir as compras de insumos, usando os estoques e fazendo caixa para se a situação vier a piorar, ter como enfrentar dias piores.
Bom dia;
Que raio de manchete é essa??? …”ainda” não está dispensando.
Porque, é obrigatório a dispensa?
Amadoras!
Olá, Vanessa
Caso tenha lido a reportagem, o título se refere que apesar da pandemia ter afetado toda a economia da cidade, o setor da indústria cerâmica manteve os postos de trabalho, mas sem a garantia da manutenção destes empregos por muito tempo.
Atenciosamente
Lígia Ligabue
Sejam otimistas, sem mais terrorismo do que já tem, só isso. O povo não aguenta mais tanto pessimismo.