Para Paulo Roberto, avanços na vacina é uma luz no fim do túnel

Paulo Roberto de Lima, caminhoneiro de Andradas (MG), acha que o motorista foi afetado nesta pandemia. Ele tem 48 anos de idade e é caminhoneiro há 17.
Ele comentou que agora a situação melhorou, já que está sendo possível achar lugar para comer e tomar banho, mas que no início da pandemia, estava bem complicado para fazer qualquer um dos dois. “No começo ainda foi bem pior, agora já está um pouco liberado e conseguimos dar um jeito, mas antes estava bem difícil”, disse.
O motorista falou sobre a profissão, que é discriminada. “Além de tudo isso, levamos as coisas para todos comerem e ainda somos discriminados. Nós precisamos de mais apoio nas estradas, porque não temos, somos muito discriminados, são poucos que nos valorizam, infelizmente. E se não tivesse a gente? Garanto que seria pior, então a gente leva o nome, mas ainda levamos as coisas para todos sobreviverem”, comentou. A esperança de Paulo é que uma vacina para a doença seja desenvolvida o quanto antes. “Enquanto não descobrir essa vacina, será complicado, pois é muita gente morrendo, amigos nossos e conhecidos, inclusive, estão morrendo nesta pandemia. No entanto, continuamos na luta”, completou.

Aproximação das famílias foi algo positivo, avalia Cristiano

O caminhoneiro Cristiano dos Santos, de 42 anos, está na profissão há 29 anos e passou por algumas dificuldades durante a quarentena. No entanto, contou que em sua área, o que mais mudou foram as regras de prevenção. “Tive algumas dificuldades, mas na minha área, que é o puxamento de lavoura para o lavadouro de batata, não tivemos muitas dificuldades, a não ser o distanciamento social, com os colegas de trabalho”, explicou.
Para ele, a maior dificuldade neste período foi o medo. “Tive receio de contrair o vírus e passar para a minha família, e não poder ter contato com os outros trabalhadores”, disse. Daqui para frente, o motorista crê que a vacina será desenvolvida e, aos poucos, os trabalhadores poderão voltar ao serviço como antes. Porém, como bônus positivo, Cristiano acredita que a união nas famílias, que aconteceu em alguns casos devido a pandemia, continuará.

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