Vargem conta com 20 funcionários aptos a aplicar a vacina contra a Covid-19

Margaret Keenan, de 90 anos, foi a primeira a receber a dose da vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech, no Reino Unido, que começou a imunização nesta semana. Foto: Jacob King / AFP

É grande a discussão no Brasil sobre a questão envolvendo a vacinação contra a Covid-19. O que era para ser uma prioridade do governo federal para salvar milhares de vidas de brasileiros, dado a postura negacionista que parte de seu dirigente maior, o presidente da República Jair Bolsonaro e contamina todo o Ministério da Saúde, a questão vai se tornando politizada, virando uma questão de ideologia e o país vai perdendo o bonde da história na luta contra o coronavírus.
Depois de chamar a pandemia que vitimou mais de 180 mil brasileiros e 25 vargengrandenses de gripezinha, Bolsonaro disse nos últimos dias que a pandemia está chegando ao fim, quando na verdade há um recrudescimento de contaminação e mortes em todo o país e o exemplo do chefe da Nação, que poderia com ações equilibradas e sensatas influenciar milhões de brasileiros, vai se perdendo, com atitudes que não se vê na imensa maioria dos chefes de nações do mundo inteiro, colocando a vida de incautos e seguidores seus em risco e matando milhares de brasileiros e porque não, de vargengrandenses que acreditavam que era só uma “gripezinha” e que usar máscaras, na sua concepção, era coisa de “maricas”.
Por outro lado, o governador Doria de São Paulo também politiza a questão mais do que devia ao apresentar a vacina CoronaVac produzida pela empresa chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan. Mas, tem a seu favor a ação, a imagem construída de alguém que está fazendo algo, que toma iniciativas, não se posicionou contra fatos científicos e se tudo correr bem e a Anvisa aprovar, já em janeiro poderá a população de São Paulo estar sendo vacinada contra a Covid-19.
Todas estas questões são pertinentes aos vargengrandenses, que como todos os brasileiros, sofrem com a pandemia, adoecem e veem pessoas que amam morrendo e querem soluções dos governantes a nível federal, estadual e municipal.
Para saber o que pensa a respeito da atual situação envolvendo a vacinação e o combate à Covid-19, a Gazeta de Vargem Grande preparou várias perguntas ao prefeito Amarildo Duzi Moraes do PSDB, que até agora vem se destacando e dando exemplos de como enfrentar o problema, quer fazendo e postando vídeos quase que a clamar para a população usar máscaras, evitar aglomerações e fazer tomar os devidos cuidados com a higienização, quer através de decretos procurando manter o que a Secretaria Estadual de Saúde determina com relação ao fechamento e horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais.

Perguntas enviadas ao prefeito Amarildo
O jornal enviou à Assessoria de Comunicação da prefeitura municipal, algumas perguntas que poderiam ilustrar o que pensa o chefe do poder Executivo sobre a questão da Covid-19 e também da vacinação em Vargem Grande do Sul.
Ao prefeito Amarildo Duzi Moraes foi perguntado como avalia a situação da Covid-19 em Vargem Grande do Sul, se a cidade poderia ser atingida por uma segunda onda da pandemia, quais as medidas que estão sendo tomadas para evitar o aumento de número de casos de coronavírus no município; como vê a questão da vacinação no município; se acredita na possibilidade de em janeiro começar a vacinação como disse o governador; se é favorável à vacinação em massa no Brasil contra o coronavírus; o que acha da vacina de origem chinesa em parceria com o Instituto Butantan; como vê a atuação do presidente Bolsonaro na condução do combate à epidemia no Brasil; como analisa a atuação do governador do Estado de São Paulo no combate à epidemia; o que o pensa sobre a chamada “guerra da vacina” entre o presidente da República e o governador.

Não respondeu
A Assessoria de Comunicação da prefeitura enviou respostas de outros questionamentos acerca da vacinação do coronavírus em Vargem Grande do Sul, mas com relação aos questionamentos feitos ao prefeito, não deu nenhum retorno ao jornal. Até o fechamento da presente matéria, também o prefeito Amarildo Duzi Moraes não havia se manifestado a respeito.

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