Hospital marca novas eleições para eleger diretoria

O problema vivenciado pelo Hospital de Caridade de Varem Grande do Sul, que começou o ano sem diretoria, parece que caminha para uma solução. Nesta edição da Gazeta de Vargem Grande, o Conselho Deliberativo do Hospital de Caridade publica o convite para uma Assembleia Geral Extraordinária para eleição de nova Mesa Administrativa para o período de 1º de fevereiro de 2021 a 31 de dezembro de 2022 e para eleição dos Conselhos Deliberativo e Fiscal para o complemento do período de fevereiro de 2020 até dezembro de 2021. As chapas interessadas em concorrer aos cargos devem se inscrever até as 18h do dia 25. A eleição irá ocorrer no dia 26, terça-feira, às 9h.

Funcionários do Hospital devem receber nesta segunda-feira
As dezenas de trabalhadores do Hospital de Caridade que estavam sem receber e enfrentando problemas advindos da falta do pagamento, que deveria ter ocorrido até a última sexta-feira, dia 8, vão receber seus salários nesta segunda-feira, dia 18, segundo informou a administração da entidade ao jornal Gazeta de Vargem Grande.
A reportagem questionou a administração do Hospital sobre o atraso e segundo informações, como a entidade estava sem diretoria, foi estabelecido um mandato tampão até 31 de janeiro, sendo necessário elaborar uma ata de prorrogação, que necessita de averbação em cartório. Esse documento foi entregue aos bancos para atualizarem os cadastros e de acordo com o relatado, demandou um certo tempo. Segundo explicou à Gazeta, a situação deverá estar regularizada nesta segunda-feira, quando serão realizados os pagamentos dos funcionários. Foi informado ainda que os trabalhadores já foram comunicados sobre a situação através de aviso afixado próximo ao relógio de ponto.
Em comunicado interno, o Hospital explicava que como a mesa diretora encerrou o mandato no dia 31 de dezembro do ano passado e nenhuma pessoa se inscreveu para concorrer ao cargo, a entidade ficou sem comando até a semana retrasada, quando a antiga diretoria, atendendo a um apelo do prefeito Amarildo Duzi Moraes (PSDB) decidiu ficar até o dia 31 de janeiro. Isso gerou uma demanda burocrática que fez com que o pagamento atrasasse. Ainda foi argumentado que a prefeitura não havia feito o repasse ao qual eles recebem regularmente.
Um funcionário que foi entrevistado pelo jornal, afirmou que ele e os colegas estavam apreensivos. “Perguntamos à direção e eles informaram que há um problema a ser resolvido junto ao banco por conta da diretoria provisória, além do repasse da prefeitura. Mas por que não viram isso antes? Temos consciência das dificuldades e estamos colaborando, porém precisamos ter uma previsão de quando vamos receber. Nós vestimos a camisa do Hospital, estamos fazendo nosso trabalho aqui, mas também temos nossos compromissos”, lamentou o funcionário que pediu para não ser identificado.

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