O vice-governador Rodrigo Garcia (Democratas) anunciou na tarde desta sexta-feira, dia 9, que o Estado vai sair da Fase Emergencial do Plano São Paulo e retornará para a Fase Vermelha. Sob a alegação de queda de internações por Covid-19 em São Paulo, todas as 645 cidades retornam para a fase vermelha até o próximo dia 18. Porém, algumas restrições serão mantidas, como o toque de recolher das 20h às 5h e veto a cerimônias religiosas coletivas.
A fase emergencial permaneceu em vigor desde o dia 15 de março para frear o aumento de casos e mortes por Covid-19 e reduzir a sobrecarga em hospitais públicos e particulares. Em Vargem Grande do Sul, as medidas mais incisivas de restrição já vinham sendo adotadas antes disso, pelo avanço da Covid-19 pelo colapso do sistema de saúde em cidades muito próximas, como São João da Boa Vista, Divinolândia e Mococa.
Desde então, Vargem Grande do Sul tem se adaptado à nova realidade e comerciantes, representantes de academia, profissionais liberais, toda a cadeia de trabalhadores envolvidos com cultura, eventos, estão sofrendo consideravelmente os impactos econômicos causados por estas medidas.
Por mais que se invista em atendimento virtual, vendas on-line, entregas e sistema de drive thru, muitos empresários estão vendo as vendas e as finanças entrarem em estado crítico. Famílias estão precisando como nunca do auxílio da Ação Social e a procura por cestas básicas aumentou em 200% nas últimas semanas.
A expectativa é que a retomada do auxílio emergencial possa contribuir com a melhora parcial da situação. O auxílio nesta etapa vem com valor bastante inferior ao da primeira fase, mas ainda assim, representa um alívio a muitas famílias.
Saúde
No entanto, passado mais de um mês desde a adoção de medidas mais restritivas em todo o Estado, a situação de Vargem Grande do Sul, em comparação com municípios vizinhos, como São João da Boa Vista e Divinolândia, segue precisando de atenção, mas não chega aos níveis de gravidade como os observados nessas cidades.
Evolução
O município fechou o ano passado, o primeiro da pandemia, com 1.114 casos positivos somados, 1.085 já estavam curados, com dados contabilizados de maio a dezembro, uma vez que o primeiro caso da Covid-19 em Vargem foi registrado no dia 7 de maio. A cidade havia perdido 25 moradores para a doença, além de outros dois óbitos por outras causas, mas com a presença da Covid-19.
Em 2021, a cidade já soma 771 casos positivos até a sexta-feira, dia 9 de abril. O total de casos positivos é de 1.885 desde o início da pandemia. A cidade chegou a 41 óbitos pela doença, além de outros quatro por outras causas, mas com a presença do novo coronavírus. Há ainda uma morte suspeita, aguardando o resultado dos testes. Dessa forma, se for levado em consideração apenas os casos já atestados, em 2021, a cidade já perdeu 16 moradores pela doença, além de outras quatro morte por outras causas, mas com a presença do vírus.
Vacina
Uma notícia positiva é que de acordo com os dados do Vacinômetro, do governo do Estado, Vargem Grande do Sul já aplicou a primeira dose da vacina contra a Covid-19 em 5.585 moradores de mais de 65 anos. Já a segunda dose já foi aplicada em 3.192 pessoas.
Nesta semana que passou, além da primeira dose na população com 65 anos de idade e a segunda para aqueles com mais de 68 anos, a cidade também teve vacinados os profissionais de segurança. Receberam a primeira dose os policiais civis, militares e também os membros da Guarda Civil Municipal.
Para a segunda-feira, dia 12, terá início à imunização dos profissionais da educação com mais de 47 anos.
