Sincomerciário sofre efeitos da pandemia

João Carlos Miller, presidente do Sincomerciário, calcula que 1,5 mil pessoas trabalhem no comércio em Vargem. Foto: sincomerciario

O setor de comércio e prestação de serviço é o que mais emprega na região e também em Vargem Grande do Sul. O sindicato da categoria é um dos que mais vem sofrendo desde o início da pandemia no começo do ano passado. As restrições impostas ao comércio pelo governo para combater o coronavírus, afetou drasticamente o comércio. Houve dispensa de funcionários em grande parte delas, muitas lojas foram fechadas e o Sindicato dos Empregados do Comércio de São João da Boa Vista e Região (Sincomerciário), sentiu os efeitos da crise.
O presidente do Sincomerciário com sede em São João da Boa Vista, João Carlos Miiller, que está no seu quarto mandato, disse que hoje há em torno de 10 mil trabalhadores no comércio que são representados pelo sindicato, sendo que de Vargem Grande do Sul eles seriam em torno de 1.500 funcionários.
Representar os trabalhadores nos acertos trabalhistas está entre as principais funções do sindicato, segundo o presidente. Durante a convenção coletiva, quando se discute o aumento salarial e os direitos trabalhistas, é que aparece a força do Sincomerciário no entender do presidente.
Disse que com a pandemia a situação sindical se complicou muito, com muitos desempregados e pouca contratação. Atuando em Vargem desde 1972, quando o sindicato foi fundado, já teve uma subsede no município, mas devido a perda da contribuição sindical compulsória, a subsede de Vargem e Pinhal foram fechadas, como aconteceu com a maioria dos outros sindicatos, ficando somente a sede que está localizada em São João da Boa Vista.
Sobre a comemoração do Dia Internacional do Trabalho que acontece neste sábado, João Carlos afirmou que espera uma melhora no setor, que surjam novos empregos, pois com a pandemia muitos direitos dos trabalhadores foram retirados e novas reformas devem acontecer piorando ainda mais as condições dos comerciários. “Estamos torcendo para que a pandemia acabe e possamos voltar ao ‘novo normal’, afirmou o presidente.

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