Procissões em louvor a Sant’Ana

Mário Poggio Junior
Nos anos 1960, ainda não havia Romaria dos Cavaleiros, de forma que os vargengrandenses louvavam Sant’Ana por meio de procissões que passavam por ruas enfeitadas por bandeirinhas.
Primeiramente é necessário citar que nossa terra surgiu por doação feita por Antônio Rodrigues do Prado, José Moreira e Dona Maria Antônia Flauzina Alves.
Assim, em 1873 houve nova divisão da Fazenda “Várzea Grande”, terminada em 26/09/1874, data oficial da fundação de nossa terra, ocasião em que houve o pagamento em terras da citada doação, com a formação do patrimônio.
Ainda, em 1874 o Coronel Francisco Mariano Parreira conseguiu licença para erigir pequena capela (instalada na atual Praça Capitão João Pinto Fontão, onde se encontra a fonte luminosa), em torno da qual aglutinaram-se, aos poucos, os moradores que deram início à povoação.
Importante também, registrar que sua esposa, Senhora Maria Cândida Parreira, doou a primeira imagem da padroeira, conhecida como “Sant’Ana de brinquinhos”.
Feita a introdução que destaca a importância da padroeira para a formação de nossa cidade e a sempre presente devoção dos vargengrandenses, cumpre recordar as homenagens, quando ainda não havia a Romaria dos Cavaleiros de Sant’Ana.
Particularmente, nos lembramos das procissões realizadas nos anos “1960”, pelas ruas da cidade, que eram embelezadas pelos moradores.
Recordações de um garoto que observava o trabalho incansável das famílias Candinho Pereira e Feminelli na confecção de bandeiras de papel de seda, para enfeitar a Rua do Comércio, por onde passariam os devotos para homenagear Sant’Ana.
Assim, verificamos que as homenagens a Sant’Ana sempre foram uma marca de nossa terra, em especial, marcadas por procissões pelas ruas enfeitadas pelos moradores nos anos 1960.

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