Um foco de queimada em área de responsabilidade da Usina Abengoa Bionergia destruiu vegetação natural em área comum e área considerada de preservação permanente, na sexta-feira, dia 27.
Uma equipe da Polícia Militar Ambiental compareceu no local e constatou a queima em cultivo de cana de açúcar, também conhecida como palhada, realizada pela empresa. O incêndio atingiu também áreas consideradas de preservação permanente, como nas proximidades do Rio Jaguari Mirim, de curso d’água 50 m.
As áreas são classificadas como vegetação nativa secundária em estágio inicial de regeneração, correspondente a 5 hectares (ha), destruindo também vegetação nativa estágio inicial fora de APP, correspondente a 40 hectares, mensurados em um total de 90 hectares.
Para a elaboração da autuação, foi aplicada uma planilha na qual foi indicado o score de 30 pontos. Além disso, a Polícia ambiental pontuou que os aceiros da área de preservação permanente encontravam-se em desconformidade, sendo menor que 6 metros e com manutenção adequada.
Assim, foi lavrado dois Autos de Infração Ambiental com sanção de multa simples, no valor total de R$ 442.500,00 com relação a área de APP atingida pelo incêndio.