O jornal Gazeta de Vargem Grande nestes 41 anos de história, sempre foi irredutivelmente defensor da Democracia, do Estado de Direito e da soberania popular. Respeito à Constituição Federal e às eleições livres. Assim, qualquer tentativa de atentar contra estes pilares do moderno Estado brasileiro, erigido principalmente depois da Constituição de 1988, após a ditadura imposta ao País em 1964, tem o repúdio deste semanário.
Conceitos fascistas, autoritários, de líderes que querem a todo custo se perpetuar no poder, não aceitando os resultados de eleições livres e da vontade popular, que atacam sistematicamente a Imprensa, devem ser combatidos em todos os lugares, inclusive em pequenas comunidades como a de Vargem Grande do Sul.
Não se deve deixar prosperar a serpente do fascismo, que uma vez disseminada na sociedade, dificilmente regredirá, como aconteceu na Itália de Mussolini e na Alemanha de Hitler, cuja população após o debacle destes líderes políticos, sofreu enormemente com as consequências da Segunda Guerra Mundial e o mundo todo pagou um alto preço pela reconquista da liberdade e da democracia novamente.
Neste domingo, dia 2 de outubro, haverá as eleições no Brasil em que se escolherão os novos dirigentes do País pelos próximos quatro anos. É uma eleição polarizada entre dois principais candidatos, o ex-presidente Lula do PT, coligado com vários partidos e o atual presidente Bolsonaro pelo PL, com o apoio de outras agremiações políticas que o defendem.
Também os eleitores vargengrandenses deverão escolher o novo governador do Estado de São Paulo, com destaque para os três candidatos mais fortes, o atual governador do PSDB, Rodrigo Garcia, do ex-ministro de Bolsonaro, Tarcísio de Freitas pelo Republicanos e do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, pelo PT. Os eleitores elegerão ainda um senador, deputados federais e estaduais.
É um momento muito importante para todos os brasileiros que devem se perguntar qual o futuro que desejam para a nação. Qual dos candidatos a presidente tem mais apreço pela democracia, pelo respeito das minorias, pelos resultados das urnas, pela boa gestão do meio ambiente, pelo combate à miséria e à fome, pelo combate à violência e o respeito às leis constituídas e que de fato terá o dom de unir e pacificar o Brasil, dando um basta à polarização política que está colocando um brasileiro contra o outro seu irmão.
É hora de dar um basta à incitação de todo tipo de violência e preconceito, da não aceitação do resultado das urnas eletrônicas, de armar uma população que na sua imensa maioria é contra a expansão de armas nas mãos de civis, de combater a destruição do Meio Ambiente, principalmente na Amazônia, no Pantanal e no Cerrado brasileiro e da fome e miséria que ronda uma grande parcela da população brasileira.
O combate à corrupção, mazela que acompanha o Brasil desde sua fundação, deve ser perseguida por qualquer político que se preze. Aliado ao combate ao roubo dos bens públicos em todas as esferas da nação, deve o eleitor também defender o mais importante para o futuro do Brasil: sua democracia e seu Estado de Direito.