A Polícia Civil prendeu 14 pessoas durante uma operação realizada em parceria com o Ministério Público do Estado de São Paulo contra roubos e furtos de caminhonetes de luxo nas regiões de Piracicaba (SP) e Campinas (SP), no dia 10. A operação contou com a participação de 50 viaturas e 120 policiais civis integrantes das Seccionais de Limeira, São João da Boa Vista, Casa Branca, Piracicaba, Americana, do DOE, Dope e Demacro.
A Operação Alto Luxo foi realizada pela Promotoria de Cordeirópolis e equipes da Delegacia de Cordeirópolis (SP) e Delegacia de Investigações Gerais de Limeira (SP). Segundo a Polícia Civil, os principais alvos da quadrilha eram caminhonetes modelos Hilux e SW4, da marca Toyota.
Foram presos 14 investigados que estavam em liberdade e cumpridos mais nove mandados de prisão temporária de investigados que já estavam presos, totalizando 23 presos temporários. O inquérito policial está em andamento na Delegacia de Cordeirópolis.
No total, foram expedidos 47 mandados de busca e apreensão e 37 mandados de prisão temporária, cumpridos em Americana, Campinas, Indaiatuba, Itapevi, Leme, Limeira, Osasco, Santa Bárbara d’Oeste e na capital paulista. As buscas e prisões foram autorizadas pela juíza Juliana Silva Freitas, da Vara Única de Cordeirópolis.
Foram apreendidos relógios de marcas de renome, avaliados em mais de R$ 15 mil, celulares, anotações, peças de veículos – entre elas um módulo de ignição utilizado para os furtos-, além de outros objetos que, ao que tudo indica, podem ser de proprietários de caminhonetes roubadas ou furtadas na região, segundo a Polícia Civil.
Os casos
Conforme as investigações policiais, na macrorregião de Campinas, em área que vai da metrópole até Pirassununga, foram registrados, de janeiro até setembro de 2022, 416 furtos e 109 roubos de veículos Toyota Hilux e SUVs SW4.
Durante as investigações, as equipes localizaram e acabaram com três desmanches destes tipos de veículos em Araras, Campinas e São Carlos, quando foram presas seis pessoas.
Os presos foram encaminhados para as cadeias públicas de Limeira, Osasco e Itapevi, onde aguardam a realização de audiências de custódia.