Pipers Design inaugura novo escritório em Vargem

Dia 17 de maio há de ser uma data para ficar na história da empresa que há mais de 10 anos vem abrilhantando não só o interior de São Paulo com seus trabalhos, mas também a capital e o exterior. A data, também ficará marcada para os sócios Júnior e André, que deram mais um passo rumo ao sonho que dividem, e aos colaboradores que possuem o privilégio de acompanhar de perto essa nova etapa: a inauguração do novo e amplo espaço da empresa, localizada em Vargem Grande do Sul.
A Pipers nasceu de uma celebração típica brasileira, onde os sócios, André e Júnior, se conheceram e conversaram sobre os seus sonhos e as suas paixões. A proposta de uma sociedade foi oferecida por Júnior a André, que aceitou. Ao longo dos anos, a dupla construiu uma empresa criativa e inovadora.
Em uma entrevista à editora da Gazeta de Vargem Grande, Fernanda Gonçalves, Júnior e André contaram sobre os novos projetos e também sobre o caminho percorrido para que chegassem onde estão. Júnior relatou que começaram a empresa com o intuito de fazer agenciamento e bem no início identificaram um problema que poderia impedir a empresa de prosperar, sendo a falta de verba das empresas do interior. “A nossa visão de negócio sempre foi transformar uma empresa de publicidade em uma corporação. Eu e André sempre tivemos a humildade de mudar quando necessário. Uma agência de publicidade era um desejo meu e uma paixão minha, o André é designer e ele topou fazer uma agência comigo”, disse Júnior.
“Com esses desafios que encontramos, adaptamos o nosso modelo somente para design e deu certo, de agência nos tornamos um escritório de design, até porque o André é um designer de alto nível, com experiência e repertório. E essa minha decisão funcionou. Nessa trajetória do design, descobrimos uma qualidade que não sabíamos que tínhamos. Uma capacidade muito grande de imersão nos negócios dos clientes. Temos uma capacidade de interpretar e idealizar o negócio de uma forma que realmente faz a diferença e assim, conseguimos construir empresas duradouras e marcas de alta excelência. Com esse propósito claro para nós, começamos a aplicar branding em nossos projetos. Criamos nosso próprio jeito, nosso método e isso vem funcionando muito bem”, completou.
A necessidade de crescer esteve presente desde o início. Há 10 anos, uma sala pequena foi alugada em Vargem e, rapidamente, devido à evolução da empresa, os sócios tiveram que ir para uma sala maior duas vezes em um curto período de tempo. “Nos primeiros anos não tivemos lucro e nem faturamento para falar que éramos uma empresa saudável, mas fomos aprendendo e administrando, quando surgiu a condição de ter um recurso financeiro a primeira coisa que fizemos foi pensar em contratar”, contou.
A busca por construir uma equipe que se encaixasse com planos, que compartilhasse os mesmos sonhos e correspondesse com a visão de trabalhar em uma empresa de design e estratégia no interior, foi árdua, mas, felizmente, logo se tornou satisfatória. “Não sabíamos contratar, mas aprendemos. Nos sete primeiros anos, os investimentos foram completamente em pessoas. Errando e acertando, treinando, perdendo pessoas que não queríamos perder, mas não tínhamos condição de oferecer uma contraproposta, até que fomos encontrando as pessoas certas. Com o tempo fomos evoluindo juntos e conseguimos dar uma condição muito boa para as pessoas que trabalham com a gente sem aplicar qualquer tipo de aumento nas mensalidades dos nossos clientes. Tenho muito orgulho em dizer isso.”, disse.

Outros territórios
Ao longo dos anos, muitas empresas do interior foram atendidas pela Pipers, que também conseguiu evoluir os trabalhos para a capital. “Uma estratégia nossa, mesmo tendo uma sala aqui, foi alugar uma sala em São Paulo e deu muito certo porque as empresas daqui entravam em contato com a nossa sala em São Paulo. Seguindo essa mesma lógica alugamos uma sala em Nova York. Aí as empresas de São Paulo entravam em contato com a nossa sala em Nova York”, disse.
Assim, empresas do exterior compõem o portfólio rico e extenso da Pipers Design. Antes da pandemia, os sócios fizeram uma viagem à Nova York para apresentar alguns trabalhos e realizar consultorias para empreendedores americanos. Com a pandemia, as reuniões por videoconferência, antes negadas pelos clientes, ganharam força e os sócios pararam com os escritórios que mantinham em São Paulo e em Nova York para investir em Vargem Grande do Sul, em equipamentos e mais pessoas. “A pandemia de alguma forma trouxe uma demanda muito grande para nós e suprimos isso muito bem. Inclusive com dados, pois temos um banco de dados muito relevante e poderoso que nos ajuda a criar novas estratégias. Com a pandemia, foram surgindo novas necessidades aos nossos clientes e também uma dinâmica diferente para nós”, comentou.
“Com isso, começou a surgir um movimento de comunicação que não existia no interior e fizemos uma campanha que fez muito sucesso, onde foram mais de milhões investidos e administrados por nós. E esse cliente, teve na história dele o primeiro movimento positivo em questões de faturamento, alcançando o ponto de equilíbrio e os resultados que ela precisava para permanecer. Isso nos trouxe um portfólio de publicidade quase 10 anos depois. Então foi muito gratificante para nós, porque hoje temos um portfólio que merece atenção”, completou.
Após o sucesso da campanha, os sócios viajaram à Dubai, onde desenvolveram três projetos de embalagens para serem apresentados na Gulfood, principal feira de alimentos e bebidas do Oriente Médio. “Ficamos 10 dias lá, trabalhamos muito, conhecemos o Distrito de Design e fomos convidados a investir. Descobrimos muitas possibilidades em Dubai, inclusive, nós temos clientes e projetos lá. Dubai é uma cidade nova com uma arquitetura e investimentos extraordinários, e eles precisam muito do nosso trabalho. A qualidade do design de lá não é tão alta e quando viram o nosso trabalho ficaram encantados. Dubai está sendo um lugar promissor para nós”, contou.

Nova estrutura
Com a ida à Dubai, os sócios investiram na reestruturação profissional da empresa e fizeram uma releitura da Pipers Design, a fim de aprimora-la como corporação. “Definimos os nossos valores, a nossa missão e o nosso propósito para gerar uma visão de longo prazo. Agora, vamos direcionar nossos esforços para expandir nossas soluções de assessoria para países emergentes e projetos avançados de design para países desenvolvidos. E se tudo der certo, e eu acredito muito que vai dar, nos próximos anos queremos alcançar liderança absoluta no Brasil”, disse.
“Demos agora o primeiro passo com essa estrutura, as pessoas terão de estar preparadas para isso e vamos prepará-las para receber esse mundo novo e para que elas possam evoluir também. Temos muitos parceiros que nos atendem, que colaboram conosco também através de home office, mas queremos fortalecer a questão de trabalhar juntos. Até porque isso foi um pedido da própria equipe. No pouco tempo que trabalhamos de casa, todos queriam um espaço e fizemos isso pensando neles. Esse espaço vai gerar muito conteúdo, vai compartilhar muita experiência, tem muitas iniciativas aqui que vão ajudar muitas empresas”, relatou.
Júnior pontuou que, hoje, o propósito da empresa está bem claro. “Temos o propósito de construir empresas duradouras e marcas de alta excelência. Então, o design e a estratégia são o nosso core business hoje. Queremos aplicar isso porque sabemos que uma empresa não pode acabar da noite pro dia, ela tem que se fortalecer, ela gera riqueza para o país, riqueza para a comunidade em que vivemos. Dos clientes que temos, quando conversamos com os colaboradores, eles contam que o emprego os ajudou a mandar os filhos para faculdade. Então, temos que estruturar essa empresa para que ela possa permanecer, ter uma marca para ela se tornar competitiva e de alto valor, e temos conseguido fazer isso muito bem”, comentou.
Os novos projetos já estão sendo colocados em prática no amplo espaço. Porém, o maior objetivo é a integração humana. “O nosso espaço novo é pensado para ser ágil e ter integração humana, queremos muito mais imaginação, treinamentos constantes, diálogos, pessoas conversando com pessoas, pessoas entendendo comportamentos de pessoas e transformando isso em dados e criatividade. Ganhamos a reputação de ser uma empresa humana, não só pela forma como tratamos, mas também pelos os argumentos que criamos. Desde as embalagens que criamos até argumentos publicitários, sempre trabalhamos a conexão humana, sobre o respeito com quem vai consumir a marca e seus produtos, sobre o meio ambiente e as responsabilidades sociais de uma marca, fazemos isso de forma involuntária e tem dado muito certo para os nossos clientes e para os nossos colaboradores, que se encantam, percebem o quanto podemos ser mais com as profissões que escolhemos seguir”, disse.

O propósito e os resultados
Com o objetivo de oferecer cursos a crianças em vulnerabilidade social, capacitando-as, além do desenvolvimento pessoal e profissional que pretendem oferecer aos colaboradores, a Pipers iniciará o projeto social de profissionalização chamado: Escola com E.
Outro projeto que promete mobilizar o mercado é uma solução de financiamento de campanhas onde os sócios pretendem investir nos projetos dos clientes, a fim de instigar um movimento publicitário em todo o Brasil.
À editora do jornal, André comentou que vê que a Pipers Design tem conseguido resultados pelo o que proporciona de resultado. “Sempre nos preocupamos muito em trazer a nossa sensibilidade para dentro do cliente e mergulhar bem fundo na alma, na essência do negócio, da marca, e conseguir transmitir isso. Muitas coisas que às vezes ficavam escondidas nas empresas e nas marcas conseguimos resgatar, valorizar, transmitir isso para um público determinado de cada setor, de cada marca que atendemos. Isso de maneira muito singular, fazemos isso com uma particularidade muito grande”, contou.
“O Júnior tem uma capacidade dentro do marketing de trazer o tom de voz, uma essência para a marca como poucos são capazes de fazer. Ele consegue dar alma para a marca, dar uma voz, dar uma vida para aquilo que muitas vezes estava deixando de ser falado. Eu, em contrapartida, trabalho o design dando uma roupagem, dando um aspecto visual que aquela marca merece, adequada àquele público e esse conjunto funciona muito bem. Esse sempre foi o diferencial da Pipers: trabalhar toda essa essência, todo esse mergulho e aprofundamento nessas disciplinas para conseguir trazer resultado para os clientes. E aí, consequentemente, a Pipers ter resultado. Então, todos os passos que foram dados até aqui foram com base nisso, muito na essência e nos valores”, completou.
Segundo André, o lucro e o faturamento muitas vezes eram fatores que nunca foram determinantes para darem passos. “Muitas vezes o investimento para as coisas acontecerem dentro do cliente tiveram que partir de nós. Nós tivemos que fazer o investimento para algo acontecer e, depois sim, eles viam que o resultado valia a pena e acreditavam naquilo que a Pipers estava propondo. Começamos literalmente do 0. A única coisa que tínhamos eram dois computadores, o dele e o meu, as mesas compramos parcelado. Muitas empresas dizem que começaram do 0 e nós, de fato, começamos. Começamos em uma sala pequena e fomos progredindo no mesmo prédio até que hoje estamos aqui, por incrível que pareça, em um mundo que está cada vez mais digital, estamos indo para um espaço maior porque as pessoas querem estar mais juntas”, explicou.
André contou que a possibilidade de ficar em casa foi cogitada, mas ambos sócios sabiam que tinham algo muito grande para realizar. “E por mais que o digital tenha possibilidade de escalar, de estarmos em qualquer lugar do mundo, até em Dubai, EUA, ou qualquer outro lugar, o espaço físico é muito importante porque conseguimos ter um tato com as pessoas que no digital não temos. E essa essência da Pipers pede muito isso, aqui vamos conseguir construir muitas coisas. Eu tenho certeza que vai tocar o coração de muita gente, de muitas marcas, e vai proporcionar muito envolvimento no digital, mas tem que sair do físico, não tem jeito. O abraço sai do físico, o coração tá no físico, enfim, tocar isso exige ter um envolvimento e esse espaço vai proporcionar isso”, relatou.

Investimento
Júnior comentou que o recurso da empresa sempre foi a humanidade, onde ideias foram aperfeiçoadas apenas com o modo de olhar, interpretar e encarar o desafio. “O resultado financeiro é um resultado das nossas contribuições, definimos isso em nossos valores. Queremos muito que os nossos colaboradores entendam isso, existe um projeto para deixar todo mundo muito bem de vida financeiramente, mas com uma mente muito maior do que a conta bancária. Com uma condição de encarar desafios e mudanças de uma forma muito mais forte, madura, sensata. Porque sabemos que no nosso caso, esses 10 anos provaram muito bem isso: não é o recurso financeiro que faz o movimento, mas o movimento sempre trouxe bons recursos financeiros. Então a coisa começa a andar por nós. Nosso produto sai da nossa cabeça, do nosso coração, e ele vai para o mercado. Sempre buscamos respeitar o nosso cliente e o cliente do nosso cliente, porque é sempre uma pessoa lá na outra ponta. E agora nós temos como propósito nossos filhos e filhas, queremos deixar o mundo melhor do que estava quando chegamos. E conseguimos fazer isso através da comunicação. Então, esse é o nosso trabalho”, disse.
Ao jornal, Júnior contou que acredita que nenhuma empresa de design investiu o que a Pipers Design investiu no interior de São Paulo. “Já foram mais de R$ 500 mil em investimentos locais. A nossa equipe, todo o conjunto, são profissionais de relações publicas, designers, jornalistas e publicitários. Os investimentos numa equipe desse nível são superiores a uma equipe de vinte colaboradores não formados. E se virarmos uma corporação como almejamos, nossos colaboradores poderão gerar um fluxo financeiro e intelectual bem relevante para a cidade. Ao invés de esperar as mudanças acontecerem, provocamos as mudanças. É assim desde o inicio”, comentou.

Provocar mudanças
Para André, provocar mudanças é algo que a empresa vem, de fato, fazendo. “As próprias empresas, não necessariamente nossos clientes, já se transformaram muito pelo movimento que fizemos aqui. Então, tudo que a Pipers fez dentro desses 10 anos tem causado um impacto muito positivo onde vivemos e no setor que atuamos. Ficamos muito felizes de estar sendo um fator determinante dessa mudança, esperamos que com esse espaço novo e com todos os novos projetos que estão pra acontecer aqui dentro essa nossa energia se fortaleça ainda mais”, disse.
“Entre os projetos temos a Escola com E, um projeto social muito legal que vamos trabalhar com crianças, enfim, esperamos que todas essas mudanças continuem causando impactos positivos e movimentando não só a economia, mas a sociedade de uma maneira geral. Acredito que a nossa região tem muito potencial pra isso e acreditamos muito, por isso estamos aqui, investindo ainda mais. E estando aqui, temos capacidade de atingir nossos objetivos e se tornar uma referência no cenário nacional e até mundial. É isso que esperamos”, comentou.

A qualidade que impressiona
Júnior relatou que a Pipers Design apostou em um movimento que gerou muito resultado. “O André trouxe experiência para a Pipers com Dove, Unilever, Campari, com marcas gigantescas. E buscamos criar o mesmo nível de trabalho para empresas daqui, então temos o caso da ABVGS e da Eufena. Quando estivemos em Nova York e em Dubai, em nossa apresentação está Unilever e Dove, todo mundo conhece, mas quando assistiram o vídeo da campanha da ABVGS, ‘O desafio de alimentar o mundo é nosso’, ficaram impressionados com a qualidade do argumento e da produção da campanha. Impressionados de verdade. E foi tudo feito e produzido aqui, na nossa região”, disse.
“Eu e o André estávamos em Nova York e a Eufena nos contratou para criar um nome e uma identidade visual. Aproveitamos a viagem para o André fazer um estudo tipográfico e elaborar a Eufena. Esse projeto é único e se tornou um grande case. Visualmente falando, aquilo é uma mágica, é impressionante. As pessoas se impressionam com a marca e o seu poder visual. Além disso, tem uma ligação com o nome da proprietária, os dois F do nome dela e a forma a dinâmica da leitura. Sempre almejamos o melhor, mas tem coisas que sobressaem do melhor. Temos muitos projetos que foram acima do que imaginávamos e trouxeram para nós uma comprovação que podemos apostar na nossa originalidade e na nossa condição de criar.” completou.
Para André, esse é o maior lucro da Pipers Design: potencializar, provocar, trazer o resultado para o nosso cliente e trazer transformação. “Acredito que esse seja o melhor lucro da Pipers. Isso não significa que a gente não quer resultado financeiro, claro, buscamos investimento e resultado financeiro, mas acredito que tudo isso vai vir em decorrência de tudo isso que está na frente. Tudo que é colocado na frente traz o aporte financeiro depois”, finalizou.

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