Gênios da Nossa Música – Histórias da MPB

Foto: Fernando Pimentel/site oficial

Elis Regina (Elis Regina Carvalho Costa)

Nascimento: 17/03/1945 – Porto Alegre (RS)
Morte: : 19/01/1982 – São Paulo (SP)
Atividade: Cantora

Elis Regina foi uma cantora brasileira, conhecida pela sua competência vocal, musicalidade e presença de palco.
Com sucessos como Falso Brilhante (1975 a 1977) e Transversal do Tempo (1978), Elis inovou os espetáculos musicais no Brasil.
Foi a primeira grande artista a surgir dos festivais de música da década de 60.
Deslocava-se da estética da Bossa Nova pelo uso de extensão vocal e de sua dramaticidade.
Elis foi a maior revelação do Festival da TV Excelsior em 1965, quando cantou “Arrastão” de Vinícius de Moraes e Edu Lobo, dando-lhe destaque o que lhe garantiu o convite para atuar ao lado de Jair Rodrigues e comandar “O fino da Bossa” na TV Record.
Elis cantou muitos gêneros da MPB, passou pela Bossa Nova, Samba, Rock e Jazz, interpretando canções como “Madalena”, “Águas de março”, “Como nossos pais”, “O bêbado e o equilibrista” e “Querelas do Brasil”.
Ao longo de sua carreira, destacou-se também por cantar músicas de artistas até então desconhecidos como Milton Nascimento, Ivan Lins, Belchior, Renato Teixeira, Aldir Blanc, e João Bosco e, deste modo os tornaram conhecidos do público brasileiro, impulsionando assim suas carreiras.
Entre outras parcerias são célebres os duetos com Jair Rodrigues, Tom Jobim e Rita Lee.
Com seu segundo marido, o pianista Cesar Camargo Mariano, efetuou um longo trabalho de grande criatividade e consistência musical e em termos técnicos foi considerada a melhor cantora brasileira.
Sua presença artística está registrada nos álbuns: Em Pleno Verão (1970), Elis (1973), Elis e Tom (1974), Elis (1974), Falso Brilhante (1976), Transversal do Tempo (1978), Essa Mulher (1979), Saudade do Brasil (1980) e Elis (1980).
Elis foi a primeira pessoa a inscrever a própria voz como se fosse um instrumento, na ordem dos músicos do Brasil.
Elis morreu precocemente aos 36 anos, no auge da carreira, causando forte comoção no país, deixando uma vasta obra na música popular brasileira.
Elis, aonde você estiver somos eternamente gratos pelo seu legado.
Viva Elis! Salve Elis!

Raul Rodrigues Baía Filho

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