Gênios da Nossa Música – Histórias da MPB

Johnny Alf (Alfredo José da Silva)

Nascimento: 19/05/1929 (Rio de Janeiro – RJ)
Morte: 04/03/2010 (Santo André – SP)
Atividade: Compositor, pianista e cantor

Considerado um dos pais da bossa nova, influenciou João Gilberto, Tom Jobim e Luis Bonfá.
Iniciou o estudo de piano aos 9 anos e estudou música erudita durante 6 anos, porém demonstrava interesse pela música de Cole Porter, George Gershwin e do pianista e cantor Nat King Cole.
Johnny Alf é considerado um dos desbravadores da música brasileira moderna. Como cantor, traz a inovação de uma voz como instrumento, mexendo nas sílabas como fazem alguns cantores de jazz, influenciando Wilson Simonal, Leny Andrade e Elis Regina.
Alf atribuía ao piano e a tendência em fazer modulações (tocar a música em várias tonalidades) a forma como compunha suas melodias.
Foi indicado em 1952 por Dick Farney para ser o pianista da Cantina do Cesar, iniciando assim sua carreira como músico profissional.
A música “Rapaz de Bem”, composta em 1953 e lançada em 1956, é considerada a mais bossa nova das canções que antecedeu o movimento, sendo hoje um ícone da MPB.
As músicas: “Céu e Mar” e “Ilusão à Toa”, devido à complexidade das melodias, principalmente a última na voz da cantora Márcia, é um dos seus maiores sucessos, não podendo faltar nas apresentações do compositor.
A admiração de Tom Jobim é tanta que o chama de “GenialAlf”.
Suas composições como: “Fim de Semana em Eldorado”, “Leme”, “Ilusão à Toa”, “Choro do Minuto”, “Eu e a Brisa”, “Disa”, “Decisão”, “O que é Amar”, “Bar da Praia”, “João Ninguém” e “Moça Flor” nos dão a dimensão da obra de Johnny Alf.
Salve Johnny Alf! Obrigado pela sua obra!

Raul Rodrigues Baía Filho

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