Recentemente, muitos pombos têm aparecido na Praça Ivor José Barion, no Jardim Fortaleza. Moradores da região procuraram a Gazeta de Vargem Grande para demonstrar as suas preocupações sobre a aparição das aves no local, devido às doenças que podem transmitir.
Conforme o informado, o número de pombos aumentou após alguns moradores começarem a alimentá-las com restos de comida, como milho, várias vezes ao dia.
Uma das doenças transmitidas pelos pombos é a criptococose, conhecida como “doença do pombo”. A infecção é causada por fungos que se proliferam nas fezes das aves e também em ocos de árvores, por exemplo. Inalados, eles se instalam nos pulmões e de lá migram para o sistema nervoso central. A doença pode dar meningite.
Os sintomas, infelizmente, podem ser confundidos com gripe, sendo febre, dor de cabeça forte e tonturas. Quando a ação é sobre os pulmões, a pessoa pode sentir falta de ar, tosse, febre e/ou cansaço.
Outras doenças transmitidas por pombos são a histoplasmose, que pode dar doenças pulmonares, salmonelose, que pode dar distúrbios gastrointestinais e também dermatites e alergias.
Como evitar
Os pombos precisam de três fatores para sobreviver: água, alimento e abrigo. Por isso, eles costumam viver perto da população, que fornece esses elementos nas frestas das casas, porões, sótãos ou até mesmo por deixar comida acessível no lixo ou aberta na despensa.
Há ainda as pessoas que voluntariamente alimentam os pombos, o que vem acontecendo na Praça Ivor José Barion e pode oferecer um grande risco à saúde pública. Vale lembrar, no entanto, que os pombos não devem ser mortos, apenas controlados, já que têm importância ambiental assim como outras aves. Assim, os moradores que procuraram o jornal pedem que a população se conscientize e pare de tratar os pombos na praça, local frequentado por crianças e idosos.
Foto: Arquivo Pessoal